quinta-feira, 29 de outubro de 2009

Programa 5S

O termo 5S origina-se de palavras que em japonês começam com a letra S, são elas:

OS CINCOS SENSOS

SEIRI - SENSO DE UTILIZAÇÃO ou DE DESCARTE

SEITON - SENSO DE ORDENAÇÃO ou DE ARRUMAÇÃO

SEISO - SENSO DE LIMPEZA

SEIKETSU - SENSO DE SAÚDE ou DE CONSERVAÇÃO

SHITSUKE - SENSO DE AUTODISCIPLINA

Senso de utilização
"Tenha só o necessário, na quantidade certa"

Cada pessoa deve saber diferenciar o útil; do inútil. Só o que tem utilidade certa deve estar disponível. Eliminando-se o que não é útil, você pode se concentrar apenas no que é útil.

Vantagens do Senso de Utilização

  • Reduz a necessidade de espaço, estoque, gastos com sistemas de armazenamento, transporte e seguro;
  • Facilita o transporte interno, o arranjo físico, o controle de produção, a execução do trabalho no tempo previsto;
  • Evita a compra de materiais e componentes em duplicidade e também os danos a materiais ou produtos armazenados;
  • Aumenta o retorno do capital empregado;
  • Aumenta a produtividade das máquinas e pessoas envolvidas;
  • Traz maior senso de organização e economia, menor cansaço físico, maior facilidade de operação.

Como praticar o Senso de Utilização

Escolha seu local de trabalho para uma experiência de descarte. Faça uma série de fotografias do ambiente para, no final da tarefa, comparar os resultados obtidos.


Defina quem faz o que, onde, quando e como. Dê atenção a tudo o que estiver dentro de seu ambiente de trabalho (máquinas, ferramentas, estoques, móveis, papéis etc.), e defina o que é necessário através de instruções claras, para que todos possam separar o útil do inútil.
Quantifique e avalie o que esta sendo descartado, respondendo :

  • O que deve ser jogado fora ?
  • O que deve ser guardado num depósito ?
  • O que pode ser útil para o outro setor ?
  • O que deve ser consertado ?
  • O que pode ser vendido ?
Após colocar em um local determinado aquilo que será descartado, convide as pessoas de outros setores, para que escolham, entre os itens disponíveis, o que de fato lhes interessar.


Senso de ordenação

"Um lugar para cada coisa. Cada coisa em seu lugar"

Cada coisa tem seu único e exclusivo lugar. Cada coisa após o uso, deve estar em seu lugar. Tudo deve estar sempre disponível e próximo do local de uso.

Vantagens do Senso de Ordenação

  • Menor tempo de busca do que é preciso para operar.
  • Menor necessidade de controles de estoque e produção.
  • Facilita o transporte interno controle de produção e a execução do trabalho no prazo.
  • Evita a compra de materiais e componentes desnecessários e os danos a materiais ou produtos armazenados.
  • Aumenta o retorno do capital.
  • Aumenta a produtividade das pessoas e máquinas.
  • Maior racionalização do trabalho, menor cansaço físico e mental, melhor ambiente.
Como praticar o Senso de Ordenação

Análise a situação atual - analise como as coisas estão colocadas, onde e por quê. Arrumação é um estudo de eficiência e esta depende da velocidade necessária para pegar e colocar as coisas em seus devidos lugares.
Defina um lugar para cada coisa - para definir critérios à colocação das coisas nos lugares, algumas perguntas devem ser respondidas:

  • É possível reduzir os estoques?
  • O que esta a mão precisa mesmo estar ali?
  • Os nomes das coisas estão padronizados?
  • Qual o melhor local para cada coisa?

Decida como guardar as coisas - faça uma análise do estoque, conhecendo as características de cada item, lembre-se:

  • Todas a coisas devem ter um nome e o nome deve ser conhecido de todos.
  • Todas as coisas devem ter espaços definidos de estocagem e a indicação exata do local de estocagem.

Senso de Limpeza

Cada pessoa deve saber a importância de estar em um ambiente limpo. Cada pessoa na empresa deve, antes e depois de qualquer trabalho realizado, retirar o lixo resultante e dar-lhe o fim que foi previamente acordado. Um ambiente limpo lembra qualidade e segurança.

Vantagens do Senso de Limpeza

  • Maior produtividade das pessoas, máquinas e materiais, evitando o retrabalho.
  • Facilita a venda do produto ou serviços.
  • Evita perdas e danos de materiais e produtos.
  • É fundamental para a imagem (interna e externa) da empresa.

Os principais pontos / áreas que se deve atacar com a limpeza são: processos relativos ao produto ou serviços, de trabalho, setores, estoques em geral, sucatas, depósitos, arquivos, lixo, áreas externas, fachadas, jardins, atendimento.

Como praticar o Senso de Limpeza

Com a ajuda do time de qualidade, conscientize seu pessoal sobre a importância e os benefícios da máxima limpeza no ambiente de trabalho.

Cada um passa a ser responsável pela limpeza em seu ambiente de trabalho.
Todos devem deixar ferramentas e utensílios limpos antes de guarda-los.

  • As mesas, armários e móveis devem estar limpos e em condições de uso.
  • Nada deve ser jogado no chão.
  • Diariamente, retirar pó e sujeira dos pisos, paredes, teto, e locais usados.
    Não existe exceção quando se trata de limpeza.
  • O objetivo não é impressionar os visitantes, mas proporcionar o ambiente ideal para se obter a qualidade total.

Senso de Conservação

Praticar o Senso de Saúde é estar atento ao bem-estar próprio e coletivo, com a preocupação em manter um bom clima organizacional e zelo pela qualidade das relações de trabalho, importante fator de adoecimento quando não cuidados.

Vantagens do Senso de Conservação


  • Padronização das atividades;
  • Preservação de acidentes;
  • Elevação nos níveis de satisfação e motivação pessoais;
  • Preservação e controle dos Estresses;
  • Preservação de danos;
  • Melhoria da qualidade de vida.

Como praticar o Senso de Conservação

  • Busque a padronização das melhorias, cuidando para que os estágios da utilização, ordenação e limpeza já alcançada não retrocedam;
  • Mantenha as condições do ambiente físico propício à saúde, inclusive promovendo discussões sobre a proibição do fumo no ambiente de trabalho;
  • Mantenha sempre uma atitude mental positiva;
  • Acione os Órgãos com vistas à implantação do Programa de Prevenção e Controle do Estresse no seu local de trabalho;
  • Participe sempre de reuniões com vistas à melhoria do clima organizacional e do relacionamento interno;
  • Zele pelas áreas comuns.
  • Cumpra e melhore os procedimentos de segurança individuais e coletivos;
  • Busque a saúde física, mental e emocional;
  • Realize avaliações periódicas das condições do ambiente de trabalho;
  • Promova um bom clima de trabalho ativando franqueza e delicadeza nas relações entre as pessoas. Seja gentil.
  • É preciso ter autodisciplina para respeitar, cumprir e manter decisões, obedecer às normas e seguir os padrões estabelecidos pelo grupo.

Senso de Auto-Disciplina

"Ordem, rotina e constate aperfeiçoamento"

É a rotinizacão da melhoria alcançada, a obediência à rotina, a busca constante da melhoria, a educação do ser humano.

Vantagens do Senso de Auto-Disciplina

  • Conscientização da responsabilidade em todas as tarefas, por mais simples que sejam;
  • Cumprimento de regras e procedimentos estabelecidos;
  • Redução de controles;
  • Previsibilidade nos resultados das operações;
  • Serviços dentro dos requisitos de qualidade;
  • Consolidação do trabalho em equipe;
  • Desenvolvimento pessoal;
  • Maior domínio das situações.

Como praticar o Senso de Auto-Disciplina

  • Crie procedimentos claros e possíveis de serem cumpridos. Em caso de não cumprimento, descubra a causa e atue;
  • Seja claro e objetivo na comunicação;
  • Cumpra os horários marcados para compromissos;
  • Lembre-se de que só existe dedicação e afinco quando as pessoas se comprometem com aquilo que estão fazendo, e só há comprometimento quando há participação;
  • Ao atribuir uma determinada tarefa, esclareça sempre o porquê da execução;
    Se comprometa com a melhoria contínua;
  • Amplie sua auto-estima. Pratique leitura diária pelo menos 15 minutos.

Fonte: BRANDÃO, Jorge: Professor. Programa 5s, 2008

O que o Administrador deve fazer diante de tanta mudança?

S2VN2=10P2W
Sucesso e satisfação na vida e nos negócios = 10 Passos do Prof.Wanderley

1. Visão holística. Faça ao outro aquilo que você gostaria que lhe fizessem.
2. Desaprender.
3. Aprender de novo. (Aprender a aprender)
4. Quebrar regras estabelecidas. (Cuidado!)
5. Empreender sempre.
6. Criar um ambiente de aprendizagem, inovação e colaboração, para você e para outros.
7. Melhorar sempre.
8. Criar valor para o cliente.
9. Quando no topo, cuidar apenas de pessoas, clientes e do seu produto/serviço.
10. Ética.

Fonte: Prof.Wanderley.Sucesso e satisfação na vida e nos negócios = 10 Passos do Prof.Wanderley.Mar/2007

terça-feira, 27 de outubro de 2009

Trabalhadores do Brasil são os que mais descansam: 41 dias por ano, diz estudo



Número considera os 30 dias de férias mais 11 feriados nacionais; lituanos também folgam 41 dias por ano

Os brasileiros são os trabalhadores com o maior número de dias de folga por ano, segundo indicou um levantamento da consultoria Mercer. São 41 dias, contando feriados e férias, o mesmo número registrado para a Lituânia, que ocupa o primeiro lugar junto com o Brasil.
Para os brasileiros, a empresa considerou os 30 dias de férias garantidos por lei, mais 11 feriados nacionais. Na Lituânia, os trabalhadores têm direito a 28 dias de férias por ano, mas possuem 13 feriados.
Um mês de férias
Além do Brasil, apenas dois outros países concedem 30 dias de férias às pessoas: França e Finlândia. No ranking que considera todos os dias de folgas, essas duas nações aparecem empatadas em segundo lugar, com 40 dias, já que possuem 10 feriados nacionais. Também empatada no segundo lugar está a Rússia, com 28 dias de férias e 12 feriados.
Por outro lado, em locais como Canadá, China, Cingapura e Estados Unidos, os números de dias de folga são os menores. Nos dois primeiros, os trabalhadores têm 19 e 21 dias livres, respectivamente, já nos dois últimos, são 25 dias para cada.
Considerando apenas as férias, e não os feriados, Canadá e China também ocupam os últimos lugares do ranking, garantindo por lei dez dias de descanso para seus trabalhadores.

Número de feriados
Se você pensa que o Brasil possui o maior número de feriados nacionais, se enganou. Pelo menos nesse ranking o primeiro lugar não pertence ao País, mas à Índia e ao Japão, que possuem 16 feriados cada.
Em seguida, aparecem a Coreia do Sul, a Eslováquia e o Chipre, com 15 dias. Por outro lado, Austrália, Holanda e Reino Unido possuem o menor número de feriados: oito em cada país.

Fonte:http://dinheiro.br.msn.com/financaspessoais/noticia.aspx?cp-documentid=22415672


E o descanso é merecido, leia neste blog: "Com as férias no balcão".

segunda-feira, 26 de outubro de 2009

Astros do expediente

Ir ao cinema e ler livros vão além do entretenimento. Segundo especialistas em carreira, profissionais que consomem cultura trabalham melhor e são mais criativos.
“A formação cultural é suplemento da formação técnica. Ela vai ser a responsável pela compreensão diferenciada da realidade, o que é muito valorizado nas empresas”, analisa Priscila Azevedo, coordenadora do Departamento de Carreiras da Veris Faculdade/ IBMEC Educacional.
Conhecer outras realidades, sentir culturas diferentes e fugir da visão do dia a dia ajudam o profissional a aumentar o seu rendimento e a livrar-se do esgotamento de ideias, comum no mundo empresarial. “Nas empresas, tudo é muito corrido, assim, quem tem uma bagagem cultural e consegue fazer a conexão com o que trabalha sai na frente”, aposta Márcia Garcia, diretora do Grupo Labor.
O funcionário nunca sabe em que situação vai ter que usar seus conhecimentos. Não dá para prever. Por isso, é preciso estar sempre aberto a todas as manifestações culturais. Pode ser que surja um cliente de outro país e é bom você conhecer a cultura dele, por exemplo”, complementa Carmen Cavalcanti, diretora da Rhaiz Soluções em Recursos Humanos.
“Quando falamos em cultura, abrangemos várias coisas. Toda hora, você demonstra cultura, então, o que é chamado cultura inútil também é bem-vindo”, acredita Fábio Saad, gerente de mercado financeiro da recrutadora Robert Half. “O profissional tem que levar para a empresa o que realmente for necessário para o crescimento em seu trabalho.”
No último dia 14, um projeto de lei, em que empresas dariam um vale de R$ 50 aos funcionários para compra de livros e ida a espetáculos, foi aprovado no plenário da Câmara dos Deputados, mas ainda precisa do aval do Senado. A ideia é simples: um cartão magnético com R$ 50 para trabalhadores que recebem até cinco salários mínimos gastarem mensalmente em teatros, cinema, museus, na compra de livros. Uma espécie de vale-alimentação cujo bem a ser consumido é cultural.
No Brasil, reservamos 4,4% do orçamento mensal com cultura, uma média de R$ 64,53, gastos principalmente com livros e shows.
O texto da lei que foi aprovado na Câmara contempla ainda os servidores públicos, estagiários e há uma proposta para a inclusão dos aposentados. Trabalhadores que recebam mais de cinco salários mínimos também poderão receber o vale, mas não em caráter obrigatório.
O projeto do Ministério da Cultura é pensado desde 2003, mas só agora foi aprovado pelos deputados. “Demorou a sair porque o projeto prevê incentivo fiscal para os empresários que aderirem; por isso, tivemos que consultar o Ministério da Fazenda para que eles fizessem suas avaliações de impacto”, conta Roberto Nascimento. Com a aprovação do projeto, o governo pretende aumentar em até R$ 7,2 bilhões o consumo cultural no país anualmente.
“A cultura é uma grande aliada dos recursos humanos na formação profissional, por isso, qualquer incentivo a ela é bem-vindo”. Carmen Cavalcanti, diretora da Rhaiz Soluções em Recursos Humanos

MAIA, Flávia. Os astros do expediente. Matéria de capa do Caderno Trabalho & formação profissional do Jornal Correio Braziliense – Domingo. Data: 25 de outubro de 2009 – Brasília/DF.

O lado brilhante da vida


Múltiplas inteligências

No início do século XX, as autoridades francesas solicitaram a Alfredo Binet que criasse um instrumento pelo qual se pudesse prever quais as crianças que teriam sucesso nos liceus parisienses. O instrumento criado por Binet testava a habilidade das crianças nas áreas verbal e lógica, já que os currículos acadêmicos dos liceus enfatizavam, sobretudo o desenvolvimento da linguagem e da matemática. Este instrumento deu origem ao primeiro teste de inteligência, desenvolvido por Terman, na Universidade de Standford, na Califórnia: o Standford-Binet Intelligence Scale.
Subseqüentes testes de inteligência e a comunidade de psicometria tiveram enorme influência, durante este século, sobre a idéia que se tem de inteligência, embora o próprio Binet (Binet & Simon, 1905 Apud Kornhaber & Gardner, 1989) tenha declarado que um único número, derivado da performance de uma criança em um teste, não poderia retratar uma questão tão complexa quanto a inteligência humana.
As pesquisas mais recentes em desenvolvimento cognitivo e neuropsicologia sugerem que as habilidades cognitivas são bem mais diferenciadas e mais específicas do que se acreditava (Gardner, I985). Neurologistas têm documentado que o sistema nervoso humano não é um órgão com propósito único nem tão pouco é infinitamente plástico. Acredita-se, hoje, que o sistema nervoso seja altamente diferenciado e que diferentes centros neurais processem diferentes tipos de informação (Gardner, 1987).

As Inteligências Múltiplas


Nos dicionários da Língua Portuguesa, “inteligência” significa: capacidade de resolver situações novas com rapidez e êxito e, bem assim, de aprender, para que essas situações possam ser bem resolvidas. Assim podemos dizer que inteligência é a manifestação do ser humano no ambiente exterior, social, ordenada socialmente, regrada.
Quando o ser humano precisa se fazer entender pelo outro ele realiza ações ordenadas, ou seja, inteligentes.
A inteligência é uma manifestação humana, que entendida por outra pessoa, pode ser qualquer produção que ganhe, contornos éticos e estéticos. Não importa se a manifestação se faça por palavras, por gestos, escritos ou mesmo, internamente, por pensamentos.
O autor da Teoria das Inteligências Múltiplas, Dr. Howard Gardner, a conceitua como: um potencial biopsicológico para processar informações que pode ser ativado num cenário cultural para solucionar problemas ou criar produtos que sejam valorizados numa cultura (2003).
A teoria das inteligências múltiplas trata das potencialidades humanas. Ela foi concebida como uma explicação da cognição humana, que pode ser submetida a testes empíricos e definiu inteligência como “a capacidade de resolver problemas ou de elaborar produtos que sejam valorizados em um ou mais ambientes comunitários.” Essa definição dada por Gardner em 1982, aproxima-se muito do que considera a própria essência da criatividade.

Inteligências múltiplas de Howard Gardner

Gardner identificou as inteligências lingúística, lógico-matemática, espacial, musical, cinestésica, interpessoal e intrapessoal. Segundo ele, os seres humanos dispõem de graus variados de cada uma das inteligências e maneiras diferentes com que elas se combinam e organizam e se utilizam dessas capacidades intelectuais para resolver problemas e criar produtos. O Autor deixa claro que, embora estas inteligências sejam, até certo ponto, independentes uma das outras, raramente funcionam de maneira isolada.

Lógico-matemática - é a inteligência que determina a habilidade para raciocínio dedutivo, em sistemas matemáticos, em noções de quantidade, além da capacidade para solucionar problemas envolvendo números e demais elementos matemáticos. É a competência mais diretamente associada ao pensamento cientifico, portanto, à ideias tradicionais de inteligência. É uma sensibilidade para padrões, ordem e sistematização. Essa é a inteligência quem tem presença muito forte em matemáticos, engenheiros, bancários, contadores entre outros.
Características:
• facilidade para detalhes e análises;
• sistemáticas no pensamento e no comportamento;
• prefere abordar os problemas por etapas (passo a passo);
• discernimento de padrões e relações entre objetos e números.



Lingüística - manifesta-se na habilidade para lidar criativamente com as palavras nos diferentes níveis da linguagem (semântica, sintaxe). Particularmente notável nos poetas e escritores, é desenvolvida também por oradores, jornalistas, publicitários e vendedores, por exemplo. É a habilidade para usar a linguagem para convencer, agradar, estimular ou transmitir idéias.Nas crianças, esta habilidade se manifesta através da capacidade para contar histórias originais ou para relatar, com precisão, experiências vividas. Tem presença forte em oradores, escritores, poetas, jornalistas, redatores publicitários e vendedores.
Características:
• habilidade de expressão;
• facilidade para se comunicar;
• aprecia a leitura;
• possui amplo vocabulário;
• competência para debates;
• transmite informações complexas com facilidade;
• absorve informações verbais rapidamente.


Inteligência musical - Esta inteligência se manifesta habilidade para apreciar, compor ou reproduzir uma discriminação de sons, habilidade para perceber sensibilidade para ritmos, timbre, e habilidade reproduzir música. É a inteligência que permite a alguém de maneira criativa, a partir da discriminação de timbres e temas. As pessoas dotadas desse geralmente não precisam de aprendizado formal. Músicos, compositores e dançarinos são exemplos dessa inteligência.
Características:
• bom senso de ritmo;
• identificação com sons e instrumentos musicais;
• a música evoca emoções e imagens;
• boa memória musical.


Inteligência espacial - é a capacidade para perceber o mundo visual e espacial de forma precisa, de manipular formas ou objetos mentalmente e, a partir das percepções, criar e compor uma representação visual ou espacial. A habilidade para pensar em figuras, para perceber o mundo visual mais exatamente e recriá-lo ou alterá-lo na mente ou no papel. Ela é especialmente desenvolvida, por exemplo, em arquitetos, navegadores, pilotos, cirurgiões, engenheiros e escultores.
Características
• sua percepção do mundo é multi-dimensional;
• facilidade para distinguir objetos no espaço;
• bom senso de orientação;
• prefere a linguagem visual à verbal.


Inteligência cinestésica ou corporal-cinestésica - se refere à habilidade para resolver problemas ou criar produtos através do uso de parte ou de todo o corpo. É a habilidade para usar a coordenação no controle dos movimentos do corpo e na manipulação de objetos com destreza. É a inteligência que se revela como uma especial habilidade para utilizar o próprios corpo de diversas maneiras. Encontrada mais fortemente em atletas, dançarinos, malabaristas educadores físicos e atores.
Características
• boa mobilidade física;
• prefere aprender “fazendo”;
• prefere trabalhos manuais;
• facilidade para atividades como dança e esportes corporais.


Inteligência interpessoal – pode ser descrita como uma habilidade pare entender e responder adequadamente a temperamentos motivações e desejos de outras pessoas. é a capacidade de uma pessoa dar-se bem com as demais, compreendendo-as, percebendo suas motivações e sabendo como satisfazer suas expectativas emocionais. Esse tipo de inteligência ressalta nos indivíduos de fácil relacionamento pessoal, como lideres de grupos, políticos, terapeutas, professores e vendedores.
Características:
• facilidade para comunicação;
• aprecia a companhia de outras pessoas;
• prefere esportes em equipe.

Inteligência intrapessoal - é a competência de uma pessoa para conhecer-se e estar bem consigo mesma. Administrando seus sentimentos e emoções a favor de seus projetos. Enfim, é a capacidade de formar um modelo real de si e utilizá-lo para se conduzir proveitosamente na vida, característica dos indivíduos "bem resolvidos", como se diz na linguagem popular. Esta inteligência é o correlativo interno da inteligência interpessoal, isto é, a habilidade para ter acesso aos próprios sentimentos, sonhos e idéias, para discriminá-los e lançar mão deles na solução de problemas pessoais. Como esta inteligência é a mais pessoal de todas, ela só é observável através dos sistemas simbólicos das outras inteligências, ou seja, através de manifestações lingüisticas, musicais ou cinestésicas. Alguns romancistas e consultores usam esta experiência para guiar os outros.
Características:
• reflexiva e introspectiva;
• capaz de pensamentos independentes;
• autodesenvolvimento e auto-realização.


É importante ressaltar que GARDNER (2001) ainda explica que as inteligências não são objetos que podem ser contados, e sim, potenciais que poderão ser ou não ativados, dependendo dos valores de uma cultura específica, das oportunidades disponíveis nessa cultura e das decisões pessoais tomadas por indivíduos e/ou suas famílias, seus professores e outros.
Curiosamente, Gardner não inclui nas inteligências múltiplas, uma “inteligência criativa”. Isso provavelmente se deve à sua crença e de muitos outros pesquisadores, de que a criatividade permeia todo pensamento humano.
Nas palavras de Moran (1994):
“O conhecimento precisa da ação coordenada de todos os sentidos – caminhos externos – combinando o tato (o toque, a comunicação corporal), omovimento (os vários ritmos), o ver (os vários olhares) e o ouvir (os vários sons). Os sentidos agem complementarmente, como superposição de significantes, combinando e reforçando significados.”



REFERÊNCIAS:


GAMA, Maria Clara S.Salgado. A Teoria das Inteligências Múltiplas e suas implicações para Educação. Disponível em: http://www.homemdemello.com.br/psicologia/intelmult.html. Acesso em: 20 de outubro de 2009 às 22:39h.
DESCONHECIDO. As inteligências múltiplas. Disponível em: http://sites.ffclrp.usp.br/ccp/MBA/Tecnologias%20da%20Comunica%C3%A7%C3%A3o%20e%20Informa%C3%A7%C3%A3o/Inova%C3%A7%C3%A3o%20e%20Criatividade%20no%20Campo%20das%20TICs/T%C3%B3pico%20III/Aula%205%20-%20Os%20processos%20de%20inova%C3%A7%C3%A3o%20em%20TICs.pdf. Acesso em 20 de outubro de 2009 às 22:30h.

Com as férias no balcão


Nada mais atrativo do que vender os dias de descanso para pagar dívidas. Vender ou não vender as férias. O estresse pode transformar a venda em algo perigoso e a necessidade de pagar as dívidas deixa a ideia atrativa.
A venda de um terço das férias é o máximo permitido pela Consolidação das Leis do Trabalho (CLT). Ou seja, o trabalhador é proibido de vender mais do que 10 dias se tiver 30 de férias. Para alguns, como a presidente da Isma-BR (International Stress Management Association), Ana Maria Rossi, o ideal seria não vender o descanso. “Férias não é objeto para ser comercializado, é um direito que existe pelo desgaste natural. O advogado trabalhista Heráclito Zanoni é favorável ao fato de a legislação dar pelo menos a opção de venda ao trabalhador, uma vez que já garante os outros dois terços de descanso. Tanto para ele quanto para a presidente da Isma, de nada adianta o profissional tirar férias, mas ficar desesperado porque precisava do dinheiro da venda. Foi esse o motivo que fez Patrícia Cintra vender suas férias de 2007 na escola preparatória onde é atendente.
Após ficar quatro anos sem férias por ter se demitido de empregos anteriores antes do período que lhe daria direito ao benefício, Patrícia sentiu que a venda não valeu a pena. “O cansaço prejudica o trabalho, eu ficava dispersa. Há casos em que a venda das férias não faz mal algum. Dessa forma, uma mediação por parte do chefe imediato é fundamental quando o empregado não perceber o problema.

1-Prejuízo do patrão: Segundo o advogado trabalhista Heráclito Zanoni, a venda total do período de férias é muito comum, apesar de ilegal. Considerando um trabalhador que ganha R$ 2.000 e venda os 30 dias, o chefe poderá ter que indenizá-lo em R$ 26.600.
Segundo convenção da Organização Internacional do Trabalho, brasileiros não poderiam vender nem mesmo 10 dias de férias, mas a recomendação divide especialistas. Mesmo não sendo uma prática de todos os trabalhadores, aqueles regidos pela Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) sabem que têm essa opção. Porém, desde 1999, o Brasil ratificou a Convenção 132 da Organização Internacional do Trabalho (OIT), que proíbe expressamente qualquer tipo de negociação das férias.

Isso porque toda vez que uma convenção da OIT é aprovada, ela sempre entra no país para beneficiar o trabalhador, mas a noção do que é benéfico pode variar bastante. Para a advogada trabalhista Fabíola Marques, por exemplo, a convenção altera a legislação brasileiraO também advogado trabalhista Heráclito Zanoni não enxerga a convenção como mais benéfica, uma vez que tira da pessoa o direito de renunciar das férias. Maria de Fátima Oliveira não concorda com a convenção. Durante os 26 anos de trabalho no comércio, ela descobriu que vender uma parte do descanso alivia a vida de quem precisa de dinheiro. Quando tiro férias, fico no mínimo oito dos 30 dias sem sair de casa”, conta a moradora da Ceilândia, que já está ansiosa com a aposentadoria, que pode ser solicitada daqui a quatro anos. “As ideias da convenção estão chegando aos tribunais. Mas nem empresas, nem trabalhadores estão a par do assunto”, esclarece. Para ela, enquanto o Tribunal Regional do Trabalho e o Tribunal Superior do Trabalho não atuarem, nada será resolvido.

Lei do país desconsidera estudos
Para alcançar o bem-estar, uma solução é não vender o descanso e ainda, para alguns estudiosos, mudar a legislação atual. A presidente da Isma-BR (International Stress Management Association), Ana Maria Rossi, sugere férias menores, só que mais frequentes. Os funcionários regidos pela CLT não podem ficar menos de 10 dias afastados.
A corrente de estudos que acredita que o trabalhador só tem 10 dias de férias plenas dos 30 disponíveis é o que pode explicar a permanência do atual modelo, com a justificativa de que em média os 10 primeiros dias são para entrar no ritmo de descanso e resolver problemas.
A convenção da Organização Internacional do Trabalho (OIT) trouxe outras mudanças pensando no trabalhador. Uma delas é a não computação dos feriados que caem durante as férias. Dessa forma, se existem dois feriados no meio do descanso, o funcionários deveriam voltar a trabalhar dois dias depois da data estipulada, diferentemente do que diz a Consolidação das Leis do Trabalho (CLT). O direito ao valor das férias proporcionais ao empregado que sai antes de completar um ano de serviço também foi estipulado. Nesses pontos, a convenção é mais bem aceita.

MORENO, Gustavo. Com as férias no balcão. Matéria de capa do Caderno Trabalho & formação profissional do Jornal Correio Braziliense – Domingo. Data: 18 de outubro de 2009 – Brasília/DF.

Emenda de Sandro Mabel incluirá administradores no PL 5920/09


À pedido da Associação Goiana de Administração (AGAD) e do SINAGO, o deputado federal Sandro Mabel, do PR goiano, apresentará emenda para incluir os administradores no Projeto de Lei 5920/09, do Poder Executivo, que, entre outras medidas, institui tabela remuneratória especial para os servidores públicos engenheiros, arquitetos, economistas, estatísticos e geólogos. “Cadê os administradores, por que eles não estão presentes nesse projeto?” reclama o parlamentar, lembrando que o objetivo é atrair, para os quadros do serviço público, profissionais qualificados dessas áreas, sendo essa uma das principais bandeiras das entidades representativas da categoria.

Sandro Mabel conversou com Samuel Albernaz, presidente da AGAD e SINAGO, e disse que os administradores não estão contemplados no projeto, mas o serão, porque ele e os deputados Mauro Benevides, Jofran Frejat e o presidente Michel Temer emendarão o texto, para incluir esses profissionais que servem a toda a máquina pública.

Segundo Mabel, a formação ampla do administrador permite que ele atue em diversas áreas. Lembrou que a gestão eficiente leva ao enxugamento da máquina estatal, com corte de desperdícios e melhor aplicação de impostos. “Áreas que antes não tinham preocupações quanto ao eficaz uso de recursos, como saúde, educação e segurança pública, vêm agora incorporando métodos mais eficientes de gestão, contando para isso com a colaboração de profissionais da administração”, assinalou.

O presidente da Câmara, Michel Temer, também ressalta que o trabalho do administrador repercute sobre a economia e a sociedade e ajuda a melhorar a qualidade de vida da população. “A participação desses profissionais será cada vez mais necessária, tendo em vista as fantásticas perspectivas e os enormes desafios que se oferecem ao desenvolvimento de nosso País. Progressivamente, deverá crescer a demanda por bons gestores nos projetos e obras de infraestrutura, na elaboração e execução de políticas públicas e na atuação dos órgãos de governo” ressalta.

O deputado Sandro Mabel ainda lembra que várias propostas relacionadas à administração tramitam na Câmara, algumas de sua autoria, com a colaboração do presidente da AGAD/SINAGO, Samuel Albernaz. Uma delas é a PEC 317/04, que cria a carreira de administrador municipal. Outra é o PLP 260/07, que permite que as sociedades formadas por administradores recolham o Imposto sobre Serviços (ISS) com base no número de sócios.

Fonte: Informativo Espaço do Administrador - SINAGO/AGAD- Goiânia, 25 de outubro de 2009.

terça-feira, 20 de outubro de 2009

PLANO DE ENSINO E APRENDIZAGEM


CURSO: Administração
Disciplina: COMUNICAÇÃO E NEGOCIAÇÃO EMPRESARIAL
Período Letivo: 1º sem/2009
Série: 7ª Período
Noturno

Professor (a): Ana Maria Oliveira
Semestre de Ingresso: 2º Ano de Ingresso: 2009
C. H. Teórica : 40 C.H.
Prática: 26
C.H. Total: 66

Ementa

A Importância da comunicação. Processos de comunicação; a comunicação interpessoal, grupal e organizacional. A comunicação interna e externa. Criação do Portfólio Acadêmico e Profissional. Dinâmica da comunicação organizacional. A leitura sublimar da comunicação. Administração de conflitos; Processo de negociação: habilidades, problemas e técnicas. Fatores psicológicos da negociação. Tópicos especiais de comunicação e negociação. Estudo de casos.


Objetivo Geral

Ao final do semestre, o aluno deverá ser capaz de compreender, correlacionar e aplicar os conteúdos ministrados relativos à comunicação e negociação empresarial, de modo a sentir-se motivado a ser pró-ativo nas situações que exijam sua participação efetiva e negocial, dentro e fora da organização.

Objetivos Específicos

Capacitar o aluno do curso de administração no conhecimento básico dos temas administrativos relacionados à comunicação empresarial, de modo a permitir o seu desenvolvimento e o emprego dos assuntos deles decorrentes, em sua futura profissão.


Conteúdo Programático

I – Elaboração do Portfólio Acadêmico
II- A Importância da Comunicação e da Negociação nas Organizações.
III - Comunicação Empresarial I – Definições e Cenários.
IV - Comunicação Empresarial II - Processos de Comunicação.
V – Negociação I - O que significa negociar.
VI – Negociação II – O Processo da negociação.
VII - Tópicos especiais de comunicação empresarial e negociação e Cases.
VIII – Estudo de Casos: vivências


Procedimentos Metodológicos Indicados

A apresentação dos conteúdos programáticos será feita por meio de aulas expositivas, leituras de textos programados, pesquisas orientadas, com incentivo a discussão em torno dos assuntos econômicos do dia a dia da realidade da comunicação empresarial que estejam sendo veiculados através da mídia e, que tenham correlação com os temas estudados em sala de aula, como também, indicação de leituras, promoção de trabalhos individuais e coletivos, discussões e seminários, além de filmes e atividades simuladas de situações que envolvam a utilização da comunicação e da negociação nas organizações, respectivamente. Confecção e elaboração do Portfólio Acadêmico Individual.

Recursos de Ensino:
Sala de aula com quadro negro; projetor multimídia; retro projetor; laboratório de informática; textos específicos fornecidos pelo professor, para a reprodução pelos alunos, pesquisas extra classe e/ou em biblioteca com disponibilidade e compatibilidade de acervo para a pesquisa, internet, como também, leitura e exercícios utilizando revistas de administração e negócios e/ou de comunicação empresarial a serem indicadas, previamente.


Sistema de Avaliação

• Critérios:
- Duas provas escritas, trabalhos, seminários e participação.
- Ponderação:
- Provas. - Peso..................................................................70%
- Trabalhos, Seminários e participação – Peso .................30%


Sistemática do Curso de Administração Geral
De conformidade com o Regimento Interno, a avaliação do desempenho acadêmico será feita com atribuição de notas de 0 (zero) a 10 (dez).

O aproveitamento acadêmico dar-se-á por meio de duas notas, denominadas de Primeira e Segunda Avaliação, respectivamente A1 e A2 - (1ª e 2ª avaliação), independente do número de avaliações realizadas, em cada disciplina, durante a sua execução.

A média aritmética das duas avaliações resultará na média parcial (MP).
O aluno que obtiver média parcial (MP) maior ou igual a 7,0 (sete), estará aprovado e a média final (MF) será igual à média parcial (MP).

MP = A1 + A2 ≥ 7,0
2

O aluno estará APROVADO se MP ≥ 7,0(sete)

Atribuir-se-a nota 0 (zero) ao aluno que deixar de submeter-se à avaliação prevista na data fixada, bem como ao que nela utilizar de meio fraudulento.

No Curso de Administração Geral a avaliação é contínua e ocorre, simultaneamente, nas atividades práticas e teóricas. Serão observados trabalhos individuais e em grupo, prova escrita, participação, assiduidade e urbanidade.

Os trabalhos em grupo passarão por quatro estágios:
1) Realização conjunta do grupo de alunos;
2) Apresentação conjunta do trabalho (quando todos os componentes do grupo deverão saber o contexto total do assunto sobre o qual trabalharam). Caberá ao professor na hora da apresentação, indicar quem falará sobre o quê. O questionamento será determinado pelo professor a cada componente do grupo, sem prévia determinação do item especificado; isso significa que todos deverão saber tudo sobre o assunto proposto ao grupo;
3) Entrega do trabalho escrito (digitado e obedecendo às normas da Metodologia Científica da ABNT);
4) Defesas individuais ( constituindo-se na parte mais importante e fundamental).

Assim, as notas dos trabalhos em grupo poderão ser diferentes, pois o professor perceberá as desigualdades, as variações entre os componentes do grupo, considerando o desempenho coletivo, mas também o individual, levando o aluno a dedicar-se nas práticas e aplicação dos conhecimentos adquiridos. Serão observados trabalhos individuais e em grupo, prova escrita, participação, assiduidade e urbanidade.

O aluno que obtiver média parcial (MP) menor que 7,0 (sete), terá que se submeter à avaliação final (AF), neste caso a média parcial será calculada da seguinte forma:

O aluno DEVERÁ REALIZAR AVALIAÇÃO FINAL (AF) se MP for < mf =" [(">Bibliografia Básica
Livros-Textos:
1º) MARTINELLI, Dante P. e GHISI, Flávia A. Negociação Aplicações Práticas de uma Abordagem Sistêmica. São Paulo: Saraiva 2009. (Obs.: Livro do Programa do Livro-Texto da Anhanguera).
2º) SCHULER, Maria. Comunicação Estratégica. São Paulo: Atlas, 2004.
3º) PATTON, Bruce; URY, William L.; FISHER, Roger. Como chegar ao Sim – A Negociação de Acordos sem Concessões. 2ª Ed., Rio de Janeiro: Imago, 2005.
4º) MELLO, José Carlos. Negociação baseada em Estratégia. 2ª Ed., São Paulo: Atlas, 2005.

Bibliografia Complementar
Livros-Textos:
1º) BURBRIDGE, Richard Marc et alii, Gestão de Negociação. São Paulo: Saraiva, 2005
2º) MEGGINSON, Leon C. et alli, Administração: Conceitos e Aplicações. São Paulo: Habra, 2005.
3º) BAZERMAN, M.H. e NEALE M. A. Negociando Racionalmente. São Paulo: Atlas, 1995.
4º) BERLO, D. K. O Processo da Comunicação. São Paulo. Ed. Martins Fontes, 1991.
5º) ELTZ, Fábio L. F. Qualidade na Comunicação. Salvador. Ed. Casa da Qualidade, 1994.
6º) GARCIA, O. M. Comunicação em Prosa Moderna. Rio de Janeiro. Ed. FGV, 1986.
7º) FREUND, J.C. A Arte da Negociação. São Paulo. Ed. Best Seller, 1992.
8º) FULLER, G. Estratégias do Negociador. Rio de Janeiro. LTC, 1993.
9º) PINHEIRO, H. Fernandes. Repensando a Negociação e os Serviços. São Paulo: Ed. Atlas, 1981.
10º) JULIO, Carlos Alberto. A Magia dos Grandes Negociadores. São Paulo: Negócio Editora, 2005.
11º) WEIL, Pierre. O Corpo Fala. Petrópolis. Ed. Vozes, 1983.

Cronograma de Aulas
Semana nº Tema


1 Integração: ambientação; Apresentação do conteúdo da disciplina; Plano de Ensino e Aprendizagem/PEA
2 A propaganda como forma de comunicação: seus efeitos e resultados.
3 O Portfólio Acadêmico: utilização, aplicação e construção.
4 A Comunicação Empresarial: Manual Redação Oficial; Modelos de Correspondências.
5 A transdisciplinaridade da comunicação e o construto do conhecimento.
A História em Quadrinhos como ferramenta de comunicação empresarial.

6 Entendendo as diferenças: múltiplas inteligências; andragogia; mudança de paradigma no processo da comunicação.
7 Portfólio: Apresentação e avaliação da ferramenta pedagógica – Avaliação 1/A1.
8 A elegância na comunicação: filme e debate; Debate e elaboração de release; resenha; resumo segundo as Normas da ABNT.
9 A comunicação e a construção de textos como recursos para na aproximação e o entendimento: leitura do caderno Trabalho & Formação Profissional do Jornal Correio Braziliense, de domingo. Debate X vivência.
10 O Processo da Negociação: técnicas, procedimentos e aplicação prática.
11 A comunicação como instrumental para a negociação: case.
12 A negociação: técnicas, processos e procedimentos.
13 Representação e apresentação teatral sobre negociação (grupos).
14 Usando a comunicação em favor dos resultados da negociação: aplicação prática.
15 O Comportamento Humano influenciando no resultado da negociação: filme/resenha
16 Usando a comunicação em favor dos resultados da negociação: aplicação prática.
17 Usando a comunicação em favor dos resultados da negociação: aplicação prática.
18 O Portfólio da Empresa como ferramenta de comunicação para o cliente, mercado e a concorrência.
19 A Negociação compartilhada: processo dinâmico e resultados. Exercício/simulação.
20 Verificação de Aprendizagem e Resultados: Avaliação 2/A2
21 Encerramento: entrega de notas; avaliação do contexto de expectativas individual e grupal; Encerramento do semestre letivo.



Coordenador do Curso


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Assinatura
Diretor Executivo _____/_____/______


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Assinatura

quinta-feira, 8 de outubro de 2009

Cada vez mais o brasiliense abre pequenos negócios na própria casa para ganhar dinheiro sem ser empregado

Para muitos moradores do Distrito Federal, a melhor opção é manter o negócio no quintal de casa. Basta andar pelas ruas das regiões administrativas para se deparar com faixas e placas amarradas nas grades de casas oferecendo serviços variados: costura, salão de beleza, oficina e até mesmo restaurante self-service. Os empreendedores garantem que a iniciativa tem mais pontos positivos que negativos. Mas muitos desses microempresários não têm alvará de funcionamento ou registro para funcionar. Segundo a Agência de Fiscalização do DF (Agefis), a vigilância contra os irregulares é constante. Caso notificado, o responsável pelo estabelecimento tem 30 dias para colocar a situação em dia. A equipe do Correio percorreu algumas regiões administrativas e encontrou casos de sucesso e também de fracasso de pessoas que mantêm o negócio dentro de casa.

CHAVEIRO
Em janeiro de 2006, Gilson Alves de Faria, 46 anos, decidiu largar o emprego de cartazista de supermercado para trabalhar em casa. Construiu, então, um puxadinho no terreno onde mora com a mulher e o filho, em Samamabaia Sul. É no pequeno espaço, em meio a um computador, geladeira e televisão, que Gilson mantém o aparato para fazer chaves e carimbos. Mas a maior demanda do negócio se refere à produção de faixas, cartazes e pintura em muros. Das 8h às 18h, Gilson ou a mulher, Ana Goreth Pereira da Silva, 41 anos, se revezam na venda à espera de clientes que passam pela pacata rua. "O ponto de movimento é fraco. Tem semana que é bom, mas tem semana que não aparece ninguém", reclamou Ana.

Um dos muros da casa chama a atenção de quem passa pela via principal da cidade. Com cores chamativas, Gilson expõe o serviço prestado na pequena venda. A família está sempre reunida. Nos meses mais fracos, Ana ajuda na renda com bicos de manicure ou diarista. "Tá dando para viver", disse. Segundo ela, não vale a pena montar um negócio próprio longe de casa. "Alugar uma lojinha é mais de R$ 1 mil. Aqui, está tudo registrado, pagamos o imposto e nunca tivemos problemas. Ainda sai mais barato", contou. A propaganda dos serviços é feita boca a boca pelos clientes antigos. "Vale a pena. Mesmo sem férias e trabalhando triplicado, estamos em família", disse.

OFICINA
"A nossa oficina é um sonho", disse Zilá Marques de Paula Belmiro, 47 anos. Ela ajuda o marido e primo, Miramar Lucas Belmiro, 50 anos, a cuidar da oficina, localizada embaixo da casa onde moram com uma filha e uma neta. O mecânico aprendeu a realizar o trabalho com o pai, aos 10 anos. Cresceu em oficinais nos quintais de casa. Até que decidiu montar o próprio negócio. Acabou com as sociedades e saiu em busca de um terreno bem localizado. Há sete anos, encontraram o terreno em que vivem hoje. No início, moravam em um barraco premoldado nos fundos da área. "Não tinha divisórias e tomamos vários banhos de chuva. Foi um pouco difícil", lembrou Zilá.

Mas logo conseguiram o primeiro empréstimo para erguer a oficina. Depois, foi a vez de levantar as paredes da casa de quatro quartos bem em cima. "Foi um plano audacioso. Até hoje, não deixamos do jeito que queríamos", disse. Agora, o casal quer comprar um novo aparelho de injeção eletrônica. "Estamos indo devagar." Zilá ajuda nos trabalhos da oficina e ainda consegue manter a família reunida. E garante que se acostumou com os clientes que procuram ajuda às 3h. "Miramar saía cedo e voltava só à noite. Criei as crianças sozinha. Agora, chega alguém aqui e fala: Mira, dá uma mirada no meu carro. E fica tudo bem", contou.

COSTUREIRA
Raimundo Fermino, 26 anos, trabalha como cozinheiro à noite. De dia, ajuda a mulher, Elisângela dos Santos, 27 anos, em casa. Há 12 dias, o jovem casal se mudou para uma sala comercial acoplada a dois quartos, um banheiro, uma cozinha e a uma pequena área de serviço. No pequeno espaço da entrada, funciona o ateliê de costura do casal, onde estão as quatro máquinas de costura, panos espalhados pelo chão e montes de roupas prontas para venda. Elisângela é costureira desde os 14 anos e, há um ano, trabalha em casa. "Já alugamos a casa pensando no nosso negócio. É muito melhor, pois não trabalho para nenhum chefe", avaliou a costureira.

Outra vantagem citada por Elisângela é a de o marido ter tempo disponível para cuidar da casa e resolver outros problemas pessoais. A regra é clara: clientes que chegam ao local não passam da porta do corredor. "Se não tivesse dado certo, já teríamos desistido do negócio". Mas o resultado virou caso de sucesso. "Queremos aumentar o espaço e abrir uma empresa de verdade", sonha Raimundo.


RESTAURAÇÃO DE MÓVEIS
O teto da garagem de Antônio José da Silva Júnior, 35 anos, reproduz a imagem do universo com desenhos de astronautas, planetas e estrelas. Tudo em cor fluorescente. Os desenhos foram pintados pelo antigo inquilino, que havia montado uma lan house no lugar. Há quatro meses, Antônio alugou a casa e transformou a garagem em uma pequena loja de restauração de móveis. Hoje, o local tem cheiro forte e é cheio de armários, mesas e estantes de todos os tamanhos e jeitos. Mas ele trabalha tranquilo, nos fundos da loja, ao som de rap, enquanto a mulher varre o chão e ajuda em alguns detalhes. "Tem mês que ganha, tem mês que não ganha. Mas é melhor que ser empregado de alguém", disse Antônio.

Ele trabalha no ramo há muito tempo. Tinha uma loja em Taguatinga, mas teve problemas com o antigo sócio. Hoje, mantém o serviço em dia sem ajuda. "Com certeza, trabalha mais. Se chega alguém, tem que atender. Mas já tenho clientes fixos", contou. Ele abre a garagem de casa às 8h e fecha às 19h, sem direito a folga no almoço. "Não tem funcionário, nem que pagar transporte e aluguel de loja. Estou satisfeito", comemorou.

SALÃO DE BELEZA
Metade da casa de Lucineide da Silva Oliveira, 26 anos, foi derrubada para dar lugar ao novo empreendimento: o salão de beleza. Ela passou para o quartinho dos fundos com o marido para utilizar o espaço do antigo cômodo e grande parte do quintal para a obra. Apenas uma porta de madeira separa a sala de estar do pequeno salão, concluído há apenas três meses. A antiga dona de casa sempre teve vontade de trabalhar na área, tanto que investiu em um curso de cabeleireira em 2004. Mas nunca teve coragem, até ser incentivada pelas cinco vizinhas que também mantêm negócio no quintal de casa. "É o melhor investimento que se pode fazer", garantiu.

Neide abre às portas do salão às 9h e fecha às 18h. À noite, em vez de trabalhar, estuda. Ela frequenta as aulas do Sesc, onde conclui o ensino médio. "Trabalho em casa e ainda conto com a ajuda de uma funcionária. Assim, consigo trabalhar, estudar e ainda resolver problemas em casa", contou. A obra que modificou a casa própria de Neide dá retorno e incrementa a renda do marido, que trabalha em uma agência de turismo durante todo o dia. "Vi experiências dando certo. E a minha deu também", completou.

RESTAURANTE
Maria Christina Costa, dona do restaurante O Convento, garante: toda mineira tem um pé na gastronomia. Foi com este pensamento que Maria se uniu a uma sócia para abrir um restaurante no quintal de casa, no Lago Sul. Os clientes se sentiam confortáveis em um local exclusivo e com boa decoração. "Eu estava sempre por perto, era fácil de coordenar e, ao mesmo tempo, dar uma assistência melhor ao cliente", contou Maria. Sete anos depois da inauguração, em 1994, alguns vizinhos passaram a reclamar de barulho e da rua cheia de carros. "Alguns achavam bom porque dava segurança e vida à rua. Outros não, achavam que podia desvalorizar a casa", lembrou.

Maria procurou outro lugar, longe de área residencial, com um jardim e um bom estacionamento. "Quando mudei, tive a maior alegria em saber que ninguém ia reclamar do barulho. É só boa música. A distância da área residencial me deixou aliviada", confessou. O restaurante se tornou mais acessível à comunidade, mas continua com o mesmo charme e clima aconchegante de antes. Ela ainda aproveita o local para expor as obras de arte de sua autoria. A dedicação continua em horário integral. "É um prazer. Antes, tinha vantagens e desvantagens. Agora, é só o lado positivo", garantiu.


Tira dúvidas
O que é o MEI – Microempreendedor Individual?
O MEI é a nova forma de tributação e legalização do microempreendedor criada em dezembro de 2008 pela
Lei Complementar nº 128/08. A lei entrou em vigor em julho deste ano.

Como será o registro do MEI?
O microempreendedor poderá legalizar o seu negócio sem taxas e pagamento de honorários aos contadores para abrir a empresa ou para fazer a primeira declaração anual.

Quem é o microempreendedor?
Qualquer pessoa que tenha
um comércio com até um funcionário que receba um salário que não ultrapasse o piso da categoria pode ser considerada um microempreendedor.
O faturamento é o primeiro fator limitante para o registro, já que a assinatura só é aceita para empreendedores com faturamento de até 36 mil reais anuais, o que dá uma média de 3 mil reais por mês.

O que acontece se a empresa crescer e o lucro do empreendimento superar os R$ 36 mil anuais?
O microempreendedor perde as vantagens do MEI. Mas o dono do negócio estará automaticamente enquadrato na tributação do imples Nacional.

Por Juliana Boechat
Publicação: 04/10/2009 08:23 Atualização: 04/10/2009 08:26
Disponível: http://www.correiobraziliense.com.br
Acesso em 04 de outubro de 2009 às 11:56h.

Dicionário: Entenda o corporativês

* Absenteísmo: falta constante ao trabalho, por parte do empregado, ou sua ausência devido a problemas de saúde.
* Avaliação 180 graus: É um modelo intermediário aos 360 graus. Com ele, não há avaliação dos subordinados, mas apenas dos pares, clientes e chefe.
* Avaliação 360 graus: sistema usado para medir o desempenho, em que o funcionário não é submetido somente à avaliação do chefe imediato, mas à dos colegas de trabalho, subordinados e até de clientes da empresa.
* B2B: Sigla fonética de "business to business". É o comércio eletrônico entre empresas. Trata-se de um mercado sem a participação do consumidor.
* B2C: Business to Customer, a empresa que vende diretamente para o consumidor via internet.
* Benchmark: parâmetros de excelência, exemplos de coisas boas.
* Board: conselho diretor
* Bônus: premiação em dinheiro concedida aos funcionários
* Brainstorm: literalmente, significa "tempestade cerebral". É uma reunião para se fazer exatamente isso: trocar idéias.
* Branding: É a construção da marca de uma empresa, produto ou pessoa.
* Break even point: o momento a partir do qual custos e receitas de um negócio se equilibram
* Breakthrough: trata-se de um avanço em determinada área
* Broad band: banda larga
* Budget: orçamento
* Buying in: compra (de uma empresa, por exemplo).
* Cash: dinheiro vivo.
* CEO - Chief executive officer: É o cargo mais alto da empresa. É chamado também de presidente, principal executivo, diretor geral, entre outros. Quando existe um presidente e um CEO, o primeiro é mais forte.
* CFO - Chief financial officer: Um nome mais sofisticado para diretor de finanças.
* Chairman: presidente do conselho que dirige a empresa.
* CHRO - Chief human resources officer: É o cargo de diretor de recursos humanos.
* CIO - Chief information officer: Responsável pelo planejamento e estratégia por trás da tecnologia. Pode ser também chief imagination officer, termo criado pela fabricante americana de computadores Gateway. É responsável por promover a criatividade entre o pessoal
* CKO - chief knowledge officer: É o gestor do capital intelectual da companhia. As atribuições vão desde a definição da arquitetura das informações e de seu fluxo até onde arquivá-las e como recuperá-las
* Clima organizacional: é o ambiente interno de uma empresa. Para avaliá-lo são considerados, entre vários itens, a liderança na companhia, a motivação para o trabalho, as possibilidades de crescimento profissional, enfim, as satisfações e insatisfações dos funcionários
* CLO - Chief learning officer: Responsável por administrar o capital intelectual. Ele precisa reunir e gerenciar todo o conhecimento da organização
* CMM: Capacity maturity model, recurso para desenvolvimento de software
* CMO - Chief marketing officer: A função é um pouco mais complexa que a diretoria de marketing. Em algumas empresas, o CMO acumula ainda a diretoria comercial e, em outras, a área de novos negócios
* Coaching: Sessões de aconselhamento feitas por um consultor de carreira que acompanha e se envolve no desenvolvimento contínuo do profissional. Serve para promover mudanças de comportamento no funcionário, para que ele atinja novos objetivos.
* Commodity: Produto primário, geralmente com grande participação no comércio internacional.
* Consumer Relationship Management: gerenciamento das relações com o cliente.
* Consumer Understanding: conhecimento profundo a respeito dos clientes
* COO - Chief operating officer: executivo chefe de operações. Geralmente o braço direito dos CEOs.
* Core Business: negócio principal da empresa.
* Corporate Purpose: objetivo da empresa
* Counseling: Aconselhamento de carreira. É uma espécie de terapia profissional, que discute, entre outras coisas, os objetivos pessoais e futuros, estilo gerencial do executivo, nível cultural, valores e conhecimento do mercado. O objetivo é avaliar tudo isso para ajudar o profissional a tomar as melhores decisões para sua carreira
* Country-manager: diretor-geral para o país
* CRO - Chief risk officer: Além de gerenciar o risco nas operações financeiras, o CRO também é responsável por analisar as estratégias do negócio, a concorrência e a legislação.
* CSO - Chief Security Officer: Profissional que tem a missão de identificar fontes internas e externas de recursos para desenvolver projetos de tecnologia
* CTO - Chief Technology Officer: Existe uma confusão muito grande. Geralmente o CTO comanda a infra-estrutura da área de tecnologia. Enquanto o CIO o seu uso estratégico
* Data-base Marketing: marketing baseado em banco de dados de nomes e pessoas, para quem você dirige mensagens de interesse de sua empresa.
* Downsizing: redução no número de funcionários da empresa.
* Educação Continuada: cursos de aperfeiçoamento referentes à atividade do funcionário. Pode incluir a pós-graduação.
*EAD: Ensino a Distância que se utiliza de recursos didáticos por meio da internet, intranet e outros.
* Empowerment: Este termo surgiu nos anos 80 e se refere às situações em que os chefes devem decidir um pouco menos e os subordinados um pouco mais.
* Endomarketing: é uma área diretamente ligada à de comunicação interna, que alia técnicas de marketing a conceitos de recursos humanos.
* ERPs: Sistemas de Gestão Empresariais.
* Factoring: prática de algumas empresas que consiste em comprar cheques pré-datados de lojistas cobrando comissão.
* Feedback: É uma conversa particular entre o líder e o liderado, com caráter de avaliação, sobre os acertos e erros do liderado. O tema do bate-papo é o comportamento do subordinado.
* Fine tuning: sintonia fina, calibragem.
* Follow-up: dar prosseguimento a uma discussão ou debate, retomando temas para atingir soluções. Também pode significar revisão das tarefas que foram geradas após uma reunião ou auditoria, quando os prazos para realização se esgotaram.
* Forecast: Previsão
* Headcount: número de pessoas que trabalham em determinada equipe ou empresa.
* Headhunter: caça-talentos do mundo corporativo.
* Inclusão digital: é dar condições para que um número cada vez maior de pessoas possa ter acesso a novas tecnologias, entre elas a internet.
* Inclusão social: é a forma de trazer para a sociedade pessoas que foram excluídas dela e estavam privadas de seus direitos, como os portadores de deficiências físicas.
* Income: renda
* Intranet: rede de comunicação interna e exclusiva das empresas.
* Intrapreneur (não confundir com entrepreneur): empreendedor interno, pessoa que dirige uma unidade do negócio como se ela fosse uma empresa independente.
* Job rotation: rodízio de funções promovido pela empresa, para que o funcionário possa adquirir novos conhecimentos em setores diferentes e acumular experiências, sem sair da companhia em que trabalha
* L.L.M: Master of Laws - mestrado em direito
* Market share: fatia de mercado
* Markup: é um sobre-preço que se acrescentado ao preço final do produto (digamos, após custo de produção, distribuição e margem de lucro prevista)
* MBA in Company: MBA oferecido pela empresa dentro de seu próprio espaço físico
* MBA: sigla em inglês para Master in Business Administration. É um curso que equivale à pós-graduação em administração de empresas
* Mentoring: profissional mais velho, com experiência e habilidade de relacionamento, que acompanha e passa para o mais novo suas idéias sobre o trabalho e a carreira.
* Nepotismo: favorecimento de parentes próximos feito por quem tem autoridade e poder
* Networking: construir uma boa rede de relacionamentos, geralmente em sua área de atuação.
* Outplacement: serviço oferecido e pago pela empresa, que consiste no aconselhamento, apoio, orientação e estímulo ao profissional demitido, preparando-o técnica e psicologicamente para se recolocar no mercado de trabalho, bem como para o planejamento de sua carreira.
* Performance: palavra inglesa que significa atuação e desempenho
* Player: empresa que está desempenhando algum papel em algum mercado ou negociação.
* Presenteísmo: Diferente do absenteísmo, quem sofre deste mal não falta ao trabalho, mas ao final de todos os dias sofre com dores de cabeça, cansaço, dores nas costas, irritação, sinusite e alergias - com isso, a produtividade e a motivação é que deixam de aparecer.
* Reengenharia: Mudança nos processo internos de uma empresa.
* Responsabilidade Social: atuação e consciência do papel das empresas como agentes sociais no desenvolvimento do ser humano e da comunidade à qual está inserido
* RH: sigla de Recursos Humanos - departamento responsável pelas contratações, treinamentos, remuneração, encaminhamento de carreira e conflitos na empresa.
* Sales Manager: gerente de vendas
* Spread: taxa de risco
* Supply Chain Management: gerenciamento de cadeia de abastecimento
* Target: alvo
* TI: sigla de Tecnologia da Informação
* Toró de palpites: tradução bem brasileira do termo inglês brainstorm, que significa uma reunião de pessoas que se juntam para encontrar soluções para problemas da empresa ou expor idéias criativas para novos projetos.
* Trend: tendência
* Turnover: rotatividade de funcionários dentro de uma empresa, medida pela média de pessoal que se mantém fixa na companhia.
* Workshop: treinamento em grupo de acordo com a técnica dominada pelo instrutor, que visa ao aprendizado de novas práticas para o trabalho.

Fonte: www.vocesa.com.br – Acesso realizado em 14 de maio de 2008, às 12h e 10 minutos.

Data de Elaboração: 25/01/2008
Disciplina: Comunicação e Negociação Empresarial
Professora: Ana Maria Oliveira

Receita para um bom release

Para que o seu release seja aproveitado é necessário que as informações sejam corretas e quantos menos trabalho der a um jornalista, maior é a chance de ele ser aproveitado.
A maioria dos releases costuma ser produzida como se fosse um folheto de vendas, isso não funciona no relacionamento com a imprensa.
Um bom relacionamento com a imprensa requer algo mais do que simplesmente mandar e-mail ou telefonar para o jornalista. É preciso respeitar o horário do fechamento de pauta na redação. Entender que o jornalista tem pressa porque precisa fechar inúmeras matérias diariamente.
O emitente da informação deve ser uma fonte sobre sua área da atuação, e não apenas sobre a empresa para qual presta assessoria.

O Release padrão
Todo release deve ter sempre data, partindo-se do pressuposto de que a informação nele contida é notícia. É preciso dar ao editor a sensação de urgência e de que a informação é atual.
É aconselhável também escrever em espaço duplo, para que o destinatário possa fazer anotações ou alterações.
Um release deve ter no máximo duas páginas. Isso geralmente é o bastante para apresentar a informação para urna pequena nota e o suficiente para estimular a curiosidade do editor, que vai procurar mais detalhes
Colocar ou não o logotipo da empresa
É recomendável usar sempre logotipo da empresa assessorada, pois a marca dela deve prevalecer. A assessoria não pode ter mais destaque que a empresa que ela ajuda a divulgar.
Ao enviar o release por e-mail é melhor encaminhar o arquivo aberto.

Contato com os jornalistas
O profissional encarregado de atender à imprensa deve estar bem informado sobre a empresa e o produto ou serviço oferecido.
O nome dessa pessoa e seu número de telefone devem constar no final do release. Ela tem de conhecer absolutamente tudo para não truncar a comunicação com o jornalista. É importante que todos os que forem mencionados no release estejam autorizados e aptos a responder perguntas.

A Notícia
O título da notícia deve transmitir novidade. Não deve enaltecer a realização da empresa. O texto de um release deve ser notícia do ponto de vista da publicação à qual ele se destina, além de dar ao editor um estímulo para prosseguir a leitura. O jornalista que recebe o texto precisa achar que aquela informação vai ser Importante para o leitor. Faça um título curto e use um verbo de ação positiva que obrigue o editor a continuar a leitura para saber do que se trata. A palavra "novo" é a essência de qualquer notícia.

Destaque as vantagens
As vantagens oferecidas por um produto ou serviço são mais importantes do que suas características. É importante mostrar os benefícios que o novo produto vai trazer para os leitores da revista ou do jornal nas quais se pretende que a informação seja veiculada. Isso, sim, é noticia.

Precisão
Pode parecer óbvio, mas nunca libere um texto para a imprensa sem ter absoluta certeza de que as informações são precisas.

Objetividade

Mantenha-se no ponto principal de sua notícia. É Impossível abranger o mundo inteiro em um release. Tente não repetir demais o nome de sua empresa o de seu produto. Se a reportagem for feita, a empresa será citada - ela, afinal, é a fonte da notícia.

Lead

A informação mais importante deverá estar nas primeiras linhas, ou seja, no lead. No jargão jornalístico, lead é a parte Inicial do texto, na qual devem estar as informações mais Importantes. Ele está para a jornalismo assim como o rótulo está para um produto industrializado.

Fonte: http://www.tfscomunicacao.com.br

7 razões para usar Blogs corporativos

Comecei a estudar os Blogs por perceber grandes possibilidades no mundo corporativo, apesar das polêmicas envolvidas no assunto e dos receios, sempre presente em novas tecnologias, sobretudo naquelas que envolve mudanças comportamentais.
Hoje encontrei o artigo 7 razões para usar Blogs corporativos que são fruto de outro artigo Seven Reasons Your Organization Needs an Internal Blog que achei muito interessante e, portanto, de interesse de todos que, de uma forma ou de outra, estão envolvidos com a tecnologia Web 2.0.
Reproduzo abaixo a tradução adaptada das 7 razões para usar Blogs corporativos:

1. A ferramenta de e-mail que a sua empresa utiliza não possui um mecanismo de busca eficiente.
2. Os endereços de e-mail acabam ficando perdidos no meio das dezenas de cópias do campo CC. Às vezes é muito difícil verificar se uma pessoa recebeu cópia de um e-mail, no meio de tantos outros endereços do campo CC.
3. Ex-empregados da empresa podem levar os e-mails quando saírem da corporação. Assim as informações importantes contidas nesses e-mails, ficam permanentemente perdidas.
4. Muito tempo desperdiçado, verificando se uma pessoa efetivamente recebeu um e-mail, mensagens sobre caixas de entrada cheias ou endereços de e-mail errados.
5. Com a utilização dos blogs, tanto a modéstia como o egocentrismo tem lugar.
6. Com blogs a corporação ganha na abertura de informações importantes, que precisam ser de conhecimento comum, assim como a credibilidade da empresa ou diretoria aumenta.
7. Os seus consumidores ou colaboradores já podem estar utilizando essa ferramenta, para projetos pessoais, então a sua incorporação será mais fácil entre os participantes.

Alguns pontos importantes na hora de planejar a utilização de um Blog Corporativo são:
• Quem é o publico alvo?
• Qual o objetivo do Blog?
• Quem deve escrever no Blog?
• Qual o conteúdo?
• Que recursos devem ser utilizados? Imagens? Vídeos?

Portanto, como em qualquer outro projeto, planejamento é fundamental.

Fonte: http://koruja.org/blog/7-razoes-para-usar-blogs-corporativos/
(postagem: 10 Nov 2007)

Psicologia das cores


A escolha das cores é fundamental para uma boa harmonia dos elementos de um site. Ela pode enfatizar textos, imagens e caracterizar especialmente os elementos da página.
A cor exerce influência decisiva nos olhos dos seres humanos, afeta a atividade muscular, mental e nervosa. A combinação das cores afeta o psicológico e pode tornar um ponto importante no interesse do público em seu site.
A combinação certa pode causar efeitos como de excitação, urgência, contentamento, calma, vulgaridade, melancolia, segurança etc., e ainda destacar algum elemento em relação a outro.
Na Web a seleção de uma cor é um pouco complicada, pois é impossível garantir que uma determinada cor irá se apresentar no monitor do usuário como ela realmente é, ou seja, como a que o designer colocou.
Isto acontece devido ao fato de cada monitor ter uma especificação diferente, uns podem trabalhar com mais vermelho, ser mais brilhante, ter mais contraste e etc., e ainda cada um pode estar configurado com uma determinada resolução como 640x480 pixels, 800x600 pixels e assim por diante.
A combinação desses fatores é que irá determinar a fidelidade e a reprodução de cores e a qualidade das imagens.
Abaixo você poderá visualizar algumas sensações “psicológicas” conhecidas:
As cores e os efeitos psicológicos
Sensações visuais + significado:
• Branco – pureza
• Preto – negativo
• Cinza – tristeza
• Vermelho – calor, dinamismo
• Rosa – graça, ternura
• Azul – pureza, fé

Sensações Acromáticas

Branco: inocência, paz, divindade, calma, harmonia, para os orientais pode significar morte, batismo, casamento, cisne, lírio, neve, ordem, simplicidade, limpeza, bem, pureza.
Preto: sujeira, sombra, carvão, fumaça, miséria, pessimismo, melancolia, nobreza, seriedade. É expressivo e angustiante ao mesmo tempo. Alegre quando combinado com outras cores.
Cinza: pó, chuva, neblina, tédio, tristeza, velhice, passado, seriedade. Posição intermediária entre luz e sombra.

Sensações Cromáticas

Vermelho: guerra, sol, fogo, atenção, mulher, conquista, coragem, furor, vigor, glória, ira, emoção, paixão, emoção, ação, agressividade, perigo, dinamismo, baixeza, energia, revolta, calor, violência.
Laranja: prazer, êxtase, dureza, euforia, outono, aurora, festa, luminosidade, tentação, senso de humor. Flamejar do fogo.
Amarelo: egoísmo, ciúmes, inveja, prazer, conforto, alerta, esperança, flores grandes, verão, limão, calor da luz solar, iluminação, alerta, euforia.
Verde: umidade, frescor, bosque, mar, verão, adolescência, bem-estar, paz, saúde (medicina), esperança, liberdade, paz repousante. Pode desencadear paixões.
Azul: frio, mar, céu, horizonte, feminilidade, espaço, intelectualidade, paz, serenidade, fidelidade, confiança, harmonia, afeto, amizade, amor, viagem, verdade, advertência.
Roxo: fantasia, mistério, egoísmo, espiritualidade, noite, aurora, sonho, igreja, justiça, misticismo, delicadeza, calma.
Marrom: cordialidade, comportamento nobre, pensar, melancolia, terra, lama, outono, doença, desconforto, pesar, vigor.
Púrpura: violência, furto, miséria, engano, calma, dignidade, estima.
Violeta: calma, dignidade, estima, valor, miséria, roubo, afetividade, miséria, calma, violência, agressão, poder sonífero.
Vermelho-alaranjado: sexualidade, agressão, competição, operacionalidade, desejo, excitabilidade, dominação.
A escolha da cor sofre influência da moda, das tendências e da decisão do designer.

Harmonia e Contraste
Espaços em branco podem ser definidos como áreas que não contenham textos, imagens ou qualquer outro elemento gráfico. Saber balancear o conteúdo e o espaço em branco em um site é a chave para manter a harmonia dos elementos dentro da página e prender a atenção do usuário.
A conseqüência da má utilização desse recurso é não ter um bom equilíbrio, assim os olhos ficam confusos pois não existirá uma progressão visual para o internauta seguir e conseqüentemente ele perderá o interesse pela página.
O que pode ser feito para que isto não aconteça é seguir as recomendações de alguns "gurus" em design:
"Não coloque o máximo de informações dentro de uma página".
"Os espaços vazios reforçam a unidade de grupos, harmonizam as áreas, aumentam o contraste e facilitam a visualização e leitura".
Em geral as cores claras e quentes elevam e expandem, por isso, no passado era comum casas com o teto pintado de azul e paredes amarelas, a sensação que passava era de mais espaço. Por exemplo, nunca se deve pintar um teto de preto ou roxo, essas cores passariam a sensação de opressão e clausura.

Visibilidade
Amarelo e Azul são as cores que melhor se lêem a distância
O contraste preto-amarelo se vê desde mais longe
O contraste preto-branco tem um valor neutro
O contraste vermelho-verde é o que menos se percebe
Em geral os elementos gráficos escuros sobre fundo claro se percebem melhor que o contrário.

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Como colocar as idéias no papel?

Começar... Este é o problema.
Todos temos problemas para começar a redigir. Há problemas para a nossa inibição redacional, como:

1 – falta de hábito para escrever
2 – vocabulário limitado
3 – desordem de raciocínio
4 – medo de errar

Redigir é como um trabalho braçal. É ensaio e erro. Lembram dos montes de folhas amassadas. Continua assim...

Por que as pessoas de gerações anteriores, mesmo aquelas com pouca escolaridade, redigem melhor dos que a das gerações atuais?

Porque escreviam mais. Havia mais estímulo ao ato de escrever. Estímulos que as comodidades da vida moderna nos fizeram perder...

Por exemplo, havia os “diários” – as mocinhas de então escreviam diários – não havia o psi – psiquiatra, psicanalista, psicólogo. Ao escreverem alguma coisa, lá estava o exercício do hábito de escrever.

Havia a correspondência – levava-se tempo para completar uma ligação telefônica, então as cartas levavam e traziam notícias. Hoje? Hoje dispomos do telefone, do celular, do e-mail - lacônicos e cifrados, sim porque mensagens de adolescentes é difícil de entendermos. Gastamos precioso tempo ali, naquele hieroglifo...Mas a comunicação oral também está em baixa.

E qual a solução? Escrever, escreve e escrever.

E quanto ao vocabulário limitado?

Pergunte algo para alguém. A pessoa pode até saber, mas a resposta não vem. Sabe aquele – Eu sei, mas não consigo explicar? Pois é: limitação de vocabulário. As idéias estão presentes, mas falta uma roupagem: as palavras porque ninguém lê.

Muitos até lêem. Mas não estão ligadas na forma, no desenho da palavra – daí escreverem errado. É lógico que tem de se preocupar com o conteúdo, mas sem perder a forma de vista...

Qual a solução? Ler, ler e ler.


Desordem de Raciocínio

O que nos impede de produzir bons textos: a falta ou o excesso de idéias? O excesso. Idéias nunca faltam. O caso é que temos idéias e não sabemos como organizá-las. Aí, surge o caos.

Quantas vezes ficamos lutando com uma correspondência sem conseguir redigi-la, pois as idéias parecem nunca dizer o que queremos? E quantas vezes queremos dizer uma coisa e vem outra, ou enviamos a correspondência e depois vemos que ficou faltando alguma coisa ou repetimos, repetimos e não era o que queríamos dizer àquele leitor?

Solução? Três.

Escrita automática – Escrever tudo o que vem á cabeça, sem preocupação de lógica, correção das palavras. Depois, é o momento de separar o que vale e o que não vale: selecionar. Nas primeiras vezes, é possível que se produza lixo, mas com o tempo a tendência é que haja aperfeiçoamento. Tudo leva à ordenação automática das idéias.

Tempestade de idéias (brain storm) – Esta forma é usada pelas equipes de produção de textos. O grupo se reúne e cada um dá uma idéia sobre o tema. As idéias são anotadas – por mais estapafúrdias que sejam - . No final, são selecionadas as idéias mais interessantes. Funciona em trabalhos de grupo – até de um “grupo de dois”.

Mapa mental – Melhor técnica para a redação individual de textos. Coloca-se tudo o que for pensando na tela – ou no papel -. Depois, são feitos os devidos “cortes” e – pronto – o roteiro está pronto.

E quanto ao medo de errar?

A escola nos incutiu a falsa idéia de que escrever bem é escrever gramaticalmente bem. Como a pessoa não conhece gramática a fundo, escreve pouco porque assim vai errar menos. Como você escreve pouco, vai errar mais e nunca terá segurança para escrever...

Se a gramática fosse a base para uma redação perfeita, o bom professor seria um excelente escritor – e não teríamos gênios, como o compositor Cartola, por exemplo, que mal assinava o próprio nome.

Solução?

Ao escrever, não pense na gramática. Escreva, simplesmente. Não pare para pensar se determinada palavra é com s ou ç ou ss, se há vírgula ou não... Escreva como achar que é. Depois revise com o auxílio de um dicionário. Mas não pense em escrever e pensar na gramática ao mesmo tempo, pois aí nem você escreve errado nem certo. Simplesmente não escreve.


Autora do Artigo: Maria Rita Quintella é formada em Letras pela PUCRS, pós-graduada em Teoria da Literatura na mesma Universidade, onde integra a equipe de professores-avaliadores das redações do Vestibular. Trabalha com revisão de textos/preparação de originais para editoras e empresas.
Site: http://www.baguete.com.br/colunasDetalhes.php?id=2167

sexta-feira, 2 de outubro de 2009

A elegância do comportamento

Existe uma coisa difícil de ser ensinada e que, talvez por isso, esteja cada vez mais rara: a elegância do comportamento.
É um dom que vai muito além do uso correto dos talheres e que abrange bem mais do que dizer um simples obrigado diante de uma gentileza.
É a elegância que nos acompanha da primeira hora da manhã até a hora de dormir e que se manifesta nas situações mais prosaicas, quando não há festa alguma nem fotógrafos por perto.
É uma elegância desobrigada.
É possível detectá-la nas pessoas que elogiam mais do que criticam.
Nas pessoas que escutam mais do que falam. E quando falam, passam longe da fofoca, as pequenas maldades ampliadas no boca a boca.
É possível detectá-la nas pessoas que não usam um tom superior de voz ao se dirigir a frentistas, por exemplo.
Nas pessoas que evitam assuntos constrangedores porque não sentem prazer em humilhar os outros.
É possível detectá-la em pessoas pontuais.
Elegante é quem demonstra interesse por assuntos que desconhece, é quem presenteia fora das datas festivas, é quem cumpre o que promete e, ao receber uma ligação, não recomenda à secretária que pergunte antes quem está falando e só depois manda dizer se está ou não está.
Oferecer flores é sempre elegante.
É elegante não ficar espaçoso demais.
É elegante você fazer algo por alguém, e este alguém jamais saber o que você teve que se arrebentar para o fazer... porém, é elegante reconhecer o esforço, a amizade e as qualidades dos outros.
É elegante não mudar seu estilo apenas para se adaptar ao outro.
É muito elegante não falar de dinheiro em bate-papos informais.
É elegante retribuir carinho e solidariedade.
É elegante o silêncio, diante de uma rejeição... Sobrenome, jóias e nariz empinado não substituem a elegância do gesto.
Não há livro que ensine alguém a ter uma visão generosa do mundo,a estar nele de uma forma não arrogante.
É elegante a gentileza. Atitudes gentis falam mais que mil imagens... Abrir a porta para alguém é muito elegante... Dar o lugar para alguém sentar... é muito elegante... Sorrir, sempre é muito elegante e faz um bem danado para a alma... Oferecer ajuda... é muito elegante... Olhar nos olhos, ao conversar é essencialmente elegante... Pode-se tentar capturar esta delicadeza natural pela observação, mas tentar imitá-la é improdutivo.
A saída é desenvolver em si mesmo a arte de conviver, que independe de status social: Se os amigos não merecem uma certa cordialidade, os desafetos é que não irão desfrutá-la.

Autor: Henri de Toulosse-Lautrec