segunda-feira, 30 de novembro de 2009

As 11 perguntas para responder antes de começar sua empresa

Provavelmente vocês devem imaginar que aqui eu falo sobre os passos para fazer um plano de negócios. Certo?
Errado. As perguntas abaixo ajudarão você a estruturar minimamente sua ideia e a sair do lugar sem escrever um documento formal.

1-Sua ideia causa um impacto positivo? Para merecer o dinheiro do seu cliente, você deve fazer a vida dele melhor. Ninguém vai te pagar simplesmente porque você é “engraçadinho”, a não ser que você seja comediante.

2-Sua empresa tem um mantra? Não gaste tempo fazendo uma missão longa, chata e inútil, faça um mantra pra sua empresa: uma frase curta que estabelece o que ela faz. Exemplo Empreendemia: “empreendedorismo sem enrolação“.

3-Você já saiu do lugar? Planejar é muito importante, mas se você não tentar fazer a bola rolar, você nunca saberá se ela rola ou não. Faça testes, coloque seu produto na praça e adquira feedbacks. Como diria nosso mestre Guy, “no começo: don’t worry, be crappy”.

4-Você tem um modelo de negócios? Saber como sua ideia vira dinheiro é essencial, por mais espetacular que ela seja, ela também precisa ser sustentável. Seja simples e específico.

4.1-Já sabe como ganhar dinheiro enquanto seu produto não gera receitas? Lidar com produtos normalmente requer mais capital – para adquirir fundos pra financiar isso, preste um serviço ligado à área e, com isso, aumente seus contatos nela.

5-Você tem uma lista com marcos, tarefas e premissas? Abrir uma empresa não é só difícil conceitualmente, mas na prática também. Uma lista com esses 3 pontos visando o curto prazo te ajudará a manter tudo na cabeça e analisar o andamento da abertura do seu negócio.

6-Você já tem um nicho de mercado? Saiba quem é teu cliente. Depois disso, vá conversar com ele e veja se ele realmente precisa da seu produto e quanto pagaria por ele.

7-Você tem uma apresentação com 10 slides que gaste menos de 20 minutos? Um bom empreendedor apresenta sua ideia para todos (amigo, investidor, possível sócio, empregado etc.). Não gaste o tempo dos outros falando: seja conciso e gaste o resto ouvindo.

8-Você está disposto a contratar pessoas “imperfeitas”, mas apaixonadas pelo seu produto, e pessoas melhores que você? Ignore o irrelevante e evite uma avalanche de imbecis.

9-Seu prodto é fácil de ser entendido e usado? Ser simples e rápido faz com que você receba rápidos feedbacks. Além disso, não entre em pânico porque seu produto é vendido para um fim não previsto, simplesmente continue vendendo e não reclame (saber o porquê pode ajudar).

10-Os imbecis estão te desanimando? Muitos têm medo de empreender ou mesmo não conseguem e falarão que você é igual. Não desanime, confie nos seus passos e siga em frente.

11-Você está disposto a fazer o que é certo? Riscos de multas, prisão ou mesmo a consciência pesada não compensam fazer coisas de forma errada/ilegal. Empreendedores têm caráter e se importam em fazer o que é certo – fazemos parte da sociedade, devemos contribuir para ela.


Obs.: Artigo baseado em material do blog de Guy Kawasaki, o How to Change the World

Sete erros do empreendedorismo

Os sete erros do empreendedorismo, segundo Claudio Yutaka Fukasawa, Superintendente Executivo de Pequenas Empresas do Santander Brasil:

Erro 1- mistura dos gastos pessoais e do negócio
Erro 2- descontrole e gastos pessoais, impactando retiradas.
Erro 3- diferenças entre sobra no caixa e lucro.
Erro 4- alta imobilização
Erro 5- crescimento sem planejamento de necessidade de caixa.
Erro 6- dinâmica do seu capital de giro (sem estratégia e controles, e falta de relações com bancos)
Erro 7- o empresário ter uma amante e separar da mulher que é sócia (risos). Isso quebra as finanças-vida pessoal e profissional.
Erro 7 (de verdade)- perda de foco por interferências de problemas pessoais nos negócios.

Acesso em: 30 de novembro de 2009, 15:54h.

Estudo revela que pré-adolescentes já mostram preocupação com carreira


Pesquisa da agência especializada em pesquisas de qualitativas comportamentais, Voltage, revelou que jovens com idade entre 9 e 12 buscam tanto referências para construir a própria identidade e definir suas crenças e valores como já se preocupam com a profissão.

De acordo com estudo, na hora de escolher uma carreira, pessoas próximas e familiares são as referências mais diretas. Segundo o levantamento, a profissão desejada é, na maioria das vezes, a mesma dos pais ou de pessoas próximas.

Apesar de se espelharem em pessoas próximas, esses jovens ainda se inspiram em ídolos, como artistas e jogadores de futebol. "É interessante notar que os meninos ainda afirmam que querem ser jogadores de futebol, mas a maioria tem um Plano B, caso não dê certo, ou seja, eles têm consciência do fato de não ser uma profissão acessível a todos", afirma o diretor-geral da agência, Paulo Al-Assal.

As profissões mais citadas por eles são: professor, vendedor de papelaria, podóloga, pintor, escritor, modelo, cientista, médico, médico pediatra, arquiteto, contador e jornalista.

A preocupação com os animais fez com que a medicina veterinária fosse também uma profissão bastante mencionada por esse público.

Com informações do InfoMoney.

Disponível em:

quinta-feira, 26 de novembro de 2009

O futuro começa agora

Contar com jovens aprendizes no quadro da empresa vale a pena. Apostar nessa mão de obra não só melhora a imagem da empresa como pode formar profissionais com a identidade da organização.

Aplicação sem riscos. Essa era a certeza que o Banco do Brasil tinha quando resolveu ampliar seu Programa Aprendiz. O investimento é tão seguro que o resultado foi a formação do atual presidente da instituição: Aldemir Bendine, 45 anos. Por isso, o banco prevê ampliar o projeto para 5400 adolescentes, ou seja, 1010 vagas a mais para jovens de 14 a 24 anos de todo o país. Um investimento de R$114 milhões.

Mas nem todas as organizações querem enfrentar o desafio de abrir as portas da organização para jovens sem experiência. Segundo o Ministério do Trabalho e Emprego, se a Lei do aprendiz fosse cumprida, isto é, se pelo menos 5% dos funcionários da empresa fossem jovens aprendizes, o Brasil teria um 1,2 milhão de oportunidades para esse público. Número bem maior do que as reais vagas existentes: 165 mil.

Segundo a última estimativa da Organização Internacional do Trabalho – OIT, 62% dos jovens na faixa etária prevista no programa estão em trabalhos considerados inadequados. Ou seja, instituições que não oferecem estrutura de qualificação, não priorizam acompanhamento escolar e não pagam os direitos previstos em lei como vale-alimentação e transporte.

A meta do governo é que 800 mil jovens estejam no programa até 2010. Porém, de 2008 para cá, apenas 34.425 vagas foram criadas.

Um dos motivos para essa falta de adesão das empresas à lei é o acompanhamento que ela deve fazer dos jovens. Toda empresa deve ter um gestor responsável, o que dificulta a participação. Além disso, a empresa acaba tendo responsabilidade na formação do aprendiz.

Investir em jovens aprendizes pode ser sinônimo de aposta em bons profissionais futuros. “Os aprendizes quando direcionados de forma inteligente pela empresa podem ser alternativas de contratação de funcionários bem treinados com a identidade da empresa”, observa Fernando Montero da Costa, diretor de operação da Human Brasil, consultoria em recursos humanos.

Como chegar lá

1. Ter uma boa orientação familiar, com uma estrutura que trabalhe valores como honestidade, ética, responsabilidade e comprometimento;

2. Se dedicar aos estudos e ter abertura para aprender novas tarefas, adquirir novos conhecimentos;

3. Ter determinação e expectativa de realização pessoal;

4. Ser persistente. Um emprego não é feito só de momentos bons. É preciso saber lidar com as adversidades e seguir em frente;

5. Capacidade de organização e administração do próprio tempo. Dividir as horas para estudar, trabalhar e se relacionar;

6. Atenção ao longo do caminho, para não deixar que nenhuma oportunidade passe.

AGNER, Marcelo: Editor. O futuro começa agora. Matéria de capa do Caderno Trabalho & formação profissional do Jornal Correio Braziliense – Domingo. Data: 15 de novembro de 2009 – Brasília/DF.

terça-feira, 17 de novembro de 2009

Alunos que agredirem professores poderão ser transferidos ou afastados

Os alunos responsáveis por prática de violência contra professor poderão ser transferidos para outra sala de aula ou mesmo afastados da escola, segundo determina o Projeto de Lei do Senado (PLS) 191/09, de autoria do senador Paulo Paim (PT-RS), que recebeu, nesta terça-feira (17), parecer favorável da Comissão de Educação, Cultura e Esporte (CE). O projeto será ainda examinado, em decisão terminativa, pela Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ).

De acordo com a proposta, será considerada violência contra o professor "qualquer ação ou omissão decorrente da relação de educação que lhe cause morte, lesão corporal ou dano patrimonial", praticada direta ou indiretamente por alunos ou seus pais ou responsáveis. Quando constatada violência, os alunos acusados poderão ainda ser proibidos de aproximar-se do professor ofendido ou de seus familiares.

Se necessário, determina ainda o texto, a Justiça poderá encaminhar o professor ofendido a programa oficial ou comunitário de proteção ou assistência, além de determinar a manutenção do seu vínculo trabalhista por até seis meses, quando houver o afastamento do local de trabalho.

Em seu voto favorável, o relator ad hoc do projeto, senador Sérgio Zambiasi (PTB-RS), observou que 89% dos professores - segundo levantamento promovido pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) - gostariam de contar com uma lei que os protegesse de agressões praticadas por alunos.

- Precisamos proteger também o professor. Todos olham para o aluno, mas é importante estar atento também para a situação do professor - disse Paim, durante a discussão da proposta.

Violência

Também recebeu parecer favorável da comissão o PLS 251/09, de autoria da senadora Marisa Serrano (PSDB-MS), que autoriza o governo federal a implantar - em articulação com os estados, os municípios e o Distrito Federal - o Sistema Nacional de Acompanhamento e Combate à Violência nas Escolas (Save). O projeto será analisado em decisão terminativa pela CCJ.

Segundo a proposta, que teve como relator o senador Flávio Arns (PSDB-PR), o sistema atuará prioritariamente na produção de estudos, levantamentos e mapeamento de ocorrências de violência escolar. Ao justificar o projeto, a senadora relatou ter buscado inspiração na criação de órgão semelhante pelos Estados Unidos, em 1984 - o Centro Nacional de Segurança nas Escolas. O relator ressaltou a crescente importância do tema.

- A maior preocupação da sociedade hoje não é mais com a qualidade do ensino, mas com a violência escolar - disse Arns, ao apresentar seu voto favorável.

A CE aprovou parecer pela rejeição - apresentado pela relatora, senadora Marina Silva (PV-AC) - do PLS 91/08, do senador Gim Argelo (PTB-DF), que destina recursos do Fundo Nacional de Desenvolvimento Florestal à implantação de centros de educação ambiental. Segundo a senadora, a Lei de Gestão de Florestas Públicas, em vigor desde 2006, já contempla ações de educação ambiental.

Três projetos foram aprovados em turno suplementar. O PLS 430/08, de Flávio Arns, autoriza o Poder Executivo a criar a Escola Técnica Federal de Nova Laranjeiras (PR). O PLS 402/05, do senador Marcelo Crivella (PRB-RJ), obriga os aeroportos e bases aéreas a manter homenagem permanente ao "Pai da Aviação", Santos Dumont. E o PLS 340/09, do senador José Agripino (DEM-RN), denomina Rodovia Tenente Brigadeiro Murilo Santos trecho da rodovia BR 101 localizado na cidade de Natal (RN).

Foi ainda aprovado requerimento de Paulo Paim e Sérgio Zambiasi, para a realização de audiência pública - em conjunto com as Comissões de Assuntos Econômicos (CAE), de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) e de Assuntos Sociais (CAS) - sobre projeto de criação do Vale Cultura, com a presença do ministro da Cultura, Juca Ferreira.
Marcos Magalhães / Agência Senado
(Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)

Agência Senado - 17/11/2009 - Alunos que agredirem professores poderão ser transferidos ou afastados

domingo, 15 de novembro de 2009

Picos e Vales: Princípios-chave

Texto extraído do livro " PICOS E VALES", de Spencer Johnson.

Aproveite os momentos bons e ruins em seu trabalho e em sua vida.

PARA ADMINISTRAR SEUS MOMENTOS BONS E RUINS:
Faça da realidade sua amiga

Se estiver temporariamente num pico ou num vale, pergunte-se:
Qual é a verdade nesta situação?

PARA SAIR MAIS RAPIDAMENTE DE UM VALE:
Identifique e aproveite o bem oculto num momento ruim

Relaxe e reconheça que os vales têm fim. Faça o oposto daquilo que o pôs no vale. Não seja tão centrado em si mesmo: seja mais útil no trabalho e mais amoroso na vida pessoal. Evite comparações. Descubra o bem que jaz oculto no momento ruim e aproveite-o sem demora em benefício próprio.

PARA PERMANECER MAIS TEMPO NUM PICO:
Valorize e administre seus momentos bons com sabedoria

Seja humilde e agradecido. Continue fazendo as coisas que o levaram até lá. Continue fazendo tudo cada vez melhor. Faça mais pelos outros. Poupe recursos para os vales que estão por vir.

PARA CHEGAR A SEU PRÓXIMO PICO:
Siga sua visão sensível

Imagine-se gozando de um futuro melhor em detalhes tão específicos e verossímeis que em breve terá prazer em fazer o que for preciso para chegar lá.

PARA AJUDAR AS PESSOAS:
Conte isso aos outros!

Ajude as pessoas a fazer os momentos bons e ruins trabalharem para elas também.



Spencer Johnson também é autor dos best seller: "Quem mexeu no meu queijo?" e "Gerente-minuto".

Para compreender mais a filosofia dos picos e vales, leia o livro!

segunda-feira, 9 de novembro de 2009

Não esqueça a carreira: mantenha o currículo atualizado


Profissional que deixa o currículo desatualizado pode se tornar invisível na empresa onde trabalha. Ou seja, um candidato forte à demissão

Redigir o ofício. Mandar o relatório para o chefe. Atender um cliente em tal hora. No meio dessa lista de serviços, a ordem é não esquecer nada, principalmente a carreira. Preocupados apenas com as suas obrigações, muitos funcionários acabam deixando de lado a trajetória profissional. O resultado pode ser a invisibilidade dentro da empresa. Quando não é mandado embora, esse profissional não participa de projetos inovadores.

O comodismo vem tanto da empresa quanto do funcionário, o que, segundo Rose Mary Barbosa, gerente de operações da Soma Desenvolvimento Humano, é também muito negativo para a corporação. “A estagnação gera profissionais infelizes e sem perspectivas, e instituições pouco inovadoras”, analisa.

A consultora em desenvolvimento de lideranças e equipes da Ateliê RH, Fabiana Bandeira Maia, alerta ainda que funcionários com perfil de comodismo são os mais lembrados na hora da demissão, porque não são estratégicos para a empresa, logo, são fáceis de serem substituídos. “A crise financeira mostrou muito quem eram essas pessoas, afinal, no mercado competitivo, são elas as demitidas, porque têm o desempenho baixo”, afirma.

No entanto, nem sempre é fácil descobrir quando se está caindo nessa armadilha. Foi o que aconteceu com Adriana Rana, 33 anos. A psicóloga trabalhou em uma consultoria durante 14 anos. Lá dentro, cresceu: começou como estagiária e foi contratada. Mas, nos últimos três anos de empresa, viu seus benefícios serem diminuídos; o trabalho, limitado; e percebeu que estava sendo deixada de lado em projetos inovadores. Apesar do sentimento de mesmice e de exclusão, ela não conseguia identificar o motivo do descaso.

“Só depois de três anos me sentindo assim, que resolvi contar para a dona da empresa sobre a minha infelicidade”, frisa. “Eu assumo que eu me acomodei, parte foi minha culpa, eu poderia ter continuado meus estudos, aberto meu leque de conhecimentos”, confessa. A gerente Rose Mary alerta que esse tipo de postura é muito comum. “O funcionário acha que só a empresa deve investir nele e pagar os cursos de qualificação, sendo que hoje é exatamente o contrário”, diz.

Motivação
Saber identificar os sinais do comodismo é um importante passo para não cair nele e, consequentemente, não virar uma peça empoeirada no canto do escritório. Por isso, é aconselhável observar o ambiente de trabalho e sempre pedir retornos do chefe imediato. “O profissional tem que sair da posição de vítima do sistema, da família, do serviço. Ele tem que saber que, se houve esquecimento por parte do gestor, a culpa é dele”, acredita Fabiana. Já Rose Mary prefere não colocar a culpa somente no funcionário. “O bom gestor também tem que instigar seu funcionário, um funcionário parado, infeliz, não traz bons resultados”, pondera.

Adriana sentiu na pele essa falta de estímulo. Mesmo contando que não estava feliz em sua função, a psicóloga não recebeu da gestora qualquer tipo de incentivo para reverter a situação. Afinal, ela era a única funcionária capaz de exercer determinadas tarefas, como aplicação de testes. Portanto, não poderia sair do posto em que estava. “A especialização em uma só atividade é ruim porque empresas mais retrógradas têm o raciocínio de que, se o funcionário está bem ali, por que mudá-lo de função?”, ressalta Rose Mary.

Assim, Adriana se deu conta de que a empresa onde estava era pequena para a sua trajetória profissional. A alternativa foi avisar à chefia que começaria a distribuir o currículo e que ensinaria sua função para outra pessoa. “Quando cheguei ao mercado, percebi que estava sendo mais valorizada do que na empresa”, conta. “Agora, aprendi a lição: tenho muita coisa ainda que quero desenvolver e não posso ficar na mão da empresa, vou me capacitar por conta própria para chegar aonde eu quero."

Disponível em: http://www.correiobraziliense.com.br/. Acesso em: 9 de novembro de 2009

CONAD 2010 Concurso de monografias é regulamentado

O presidente da AGAD, Samuel Albernaz, baixou ato regulamentando o 4º Concurso Nacional CONAD de Monografias, que tem a finalidade de estimular a investigação e a produção intelectual dos Administradores. De acordo com as normas, poderão participar do concurso todos os participantes do XV Congresso Nacional de Administração que estejam com inscrições efetivadas no evento.

Os trabalhos devem ser apresentados em forma de monografia, com o tema “Gestão de Talentos Pessoais”, e o simples envio dos trabalhos efetiva a inscrição, que é gratuita. A postagem precisa ser feita dentro do prazo estabelecido, com a documentação exigida, indicando o endereço da AGAD: Av. 85, nº. 1.940, Sala 06, Galeria Nacional, Setor Marista, CEP: 74160-010 - Goiânia/GO.

Cada congressista só poderá inscrever um trabalho, de autoria individual, apresentado em CD-ROM com cópia impressa. A avaliação dos trabalhos será feita por uma comissão de 4 membros. Não podem participar do concurso: diretores, parentes de diretores, funcionários da AGAD e do SINAGO e membros da comissão julgadora.

Os autores dos três trabalhos melhor classificados receberão prêmios. A entrega da premiação ocorrerá no encerramento do Congresso, dia 18/09/2010, em Goiânia.

Mais informações: www.conad.adm.br
Fonte: Informativo Espaço do Administrador - SINAGO/AGAD- 8 de novembro de 2009

quinta-feira, 5 de novembro de 2009

Acervo Digital

A revista Veja tem um acervo digital onde você pode procurar qualquer matéria, de qualquer ano, desde a primeira revista.
Uma dica é a edição 1403 de 2 de agosto de 1995, que traz os relatos dos sobreviventes da bomba de Hiroshima.
Acesse daqui!

Talento real


Operários do sorriso

A profissão de técnico em prótese dentária – TPD vem ganhando espaço e o mercado, acompanhando esse crescimento. A gratificação é certa na profissão em que o resultado é claro e visível. E o melhor, a carreira tem formação rápida.É inegável a ampliação desse mercado. Em 10 anos, o número de técnicos registrados em todo o país saltou de 10.147 para 18.667. No Distrito Federal, no mesmo período, o número passou de 160 para 363, segundo dados do Conselho Federal de Odontologia. O presidente da Associação de Técnicos em Prótese Dentária do Estado de São Paulo (Apdesp), Roberto Ken Uema, explica essa expansão. “A preocupação com a estética tem aumentado. Além disso, trata-se de um mercado dependente da economia.” O estado do Sudeste concentra o maior número de técnicos no país: 7.067.
“Depois do reconhecimento da profissão, em 1979, é que os TPDs começaram a aparecer. O aumento do número de cursos técnicos também favoreceu esse crescimento”, explica o presidente da Câmara Técnica de Registros de TPDs, José Augusto Gomes. Ele ressalta que, hoje, a atividade atingiu novo patamar, que é a especialização. Nessa profissão, a formação e atualização devem ser constantes, pois apesar de ser uma ocupação extremamente manual, as tecnologias vêm ganhando espaço.
Além da cerâmica, do gesso e do pincel, o técnico utiliza máquinas, fornos e maçaricos. Criar essa obra é tarefa árdua. Como são proibidos pelo conselho de tocarem na boca dos pacientes, os técnicos constroem um dente apenas com base em moldes e fotos. Mesmo existindo tamanhos padrões dos dentes de uma mulher e de um homem, cada um é diferente. “Não consigo fazer um dente sem ver o cliente. Só o dentista toca, mas eu converso, olho, reparo a cor da pele, o formato do rosto, porque o molde é uma coisa morta”, descreve Nara, que garante que, se fizer 1.000 molares, nenhum será igual.
Personalizado, o trabalho desempenhado pelos técnicos em prótese dentária (TPDs) pode ser longo. “Além de muito trabalho, já ouvi falar que é uma das profissões mais insalubres”, lembra Lianio Herculano, funcionário de Laurence. O problema existe: o técnico aspira gesso, pó de metal, produtos químicos, manuseia máquinas de extrema precisão e mexe diariamente com saliva e até sangue nos materiais coletados não esterilizados. “A contaminação mais comum é a do vírus da Hepatite B ou C. Mas com a proteção adequada, não há risco. O problema é que 70% dos laboratórios não cumprem as regras de uso de máscaras, luvas, protetores”, afirma o presidente da Apdesp.
“Depois de um ano e meio a dois anos de curso, o técnico recém-formado deve se inscrever no Conselho Regional de Odontologia da região onde vai trabalhar e ingressar no mercado como estagiário, exercendo a função de auxiliar em laboratórios. Essa etapa pode variar de seis meses a dois anos. À medida que vai adquirindo destreza, ele deixa de fazer apenas moldes e vai avançando nas atividades”. Roberto Ken Uema, presidente da Associação de Técnicos em Prótese Dentária do Estado de São Paulo.
Há um número alto de profissionais formados, mas o mercado não está saturado porque existe uma carência de bons técnicos. Daí a grande procura pelo curso. A carreira ainda está em franca ascensão e a profissão vem conquistando reconhecimento no Brasil. Fora do país, o técnico brasileiro é reconhecido como um profissional altamente talentoso, principalmente nos grandes centros mundiais da prótese, como Japão e Alemanha.
Não há necessidade de um curso em nível superior, pois as escolas técnicas de hoje possuem conteúdos teóricos e práticos completos e consistentes, que dão a possibilidade do aluno atuar na área. De acordo com o desenvolvimento do profissional, ele pode se aperfeiçoar e escolher uma área para se especializar. Se depois destas etapas suas necessidades não forem atendidas, a dica é complementar a carreira com a graduação em odontologia.

RAIOS X

  • Número de escolas no país: 70
  • Número de alunos formados por ano em todo o país: 800
  • Escola em Brasília: Escola Técnica Brasiliense de Prótese Dentária ( (61) 3242-9936 )
  • Carga horária: aproximadamente 1.200 horas/aula, sendo 150 destinadas a um estágio
  • Período de formação: um ano e meio, com aulas ministradas seis vezes por semana
  • Investimento: R$ 550 mensais (valor da Escola Técnica Brasiliense de Prótese Dentária)
  • Requisito: conclusão do ensino médio

Operários do sorriso. Matéria de capa do Caderno Trabalho & formação profissional do Jornal Correio Braziliense – Domingo. Data: 01 de novembro de 2009– Brasília/DF. Disponível em: https://www.correioweb.com.br/cbonline/trabalho/sup_trb_142.htm?. Acesso em: 04/11/2009.