Antes de ir ao trabalho, Steve Jobs abre o guarda-roupa e escolhe uma camisa preta de gola alta, calça jeans e tênis. O CEO da Apple, com fortuna estimada em 6,1 bilhões de dólares, mantém um estilo de se vestir próprio e constante que se tornou uma marca.
Para quem teme o momento de vestir uma gravata ou quer manter a personalidade mesmo no escritório, EXAME.com perguntou sugestões sobre o vestuário no trabalho a especialistas.
1. Não esquecer a credibilidade em casa
Antes de retirar qualquer peça de roupa do armário, o profissional precisa pensar na mensagem que transmitirá com o vestuário. “A primeira coisa importante é entender onde se trabalha e qual o estilo da empresa ou do serviço que a pessoa representa”, diz Renata Mello, diretora da RM consultoria de imagem.
1. Não esquecer a credibilidade em casa
Antes de retirar qualquer peça de roupa do armário, o profissional precisa pensar na mensagem que transmitirá com o vestuário. “A primeira coisa importante é entender onde se trabalha e qual o estilo da empresa ou do serviço que a pessoa representa”, diz Renata Mello, diretora da RM consultoria de imagem.
Muita gente gostaria de vestir calça jeans como Jobs ou casaco de moletom, como o Mark Zuckerberg, CEO do Facebook, mas é importante pensar na credibilidade como imagem profissional.
“Uma vez trabalhando em um ramo que preza pela criatividade, é permitido e até desejável que o profissional expresse seu estilo no visual, mas quem trabalha em um ambiente mais formal não pode fugir de algumas regras”, explica Romaly de Carvalho.
2. Investir na adaptação
Para saber como se vestir, segundo Renata, o profissional deve se fazer algumas perguntas: Com quem eu falo no dia a dia? Tenho contato com pessoas acima em hierarquia ou clientes que prezam pela formalidade? Qual a mensagem que eu quero transmitir com a minha roupa?
“A roupa pode facilitar ou dificultar o diálogo no ambiente do trabalho. Uma pessoa que não está vestida adequadamente pode inibir a pessoa com quem se faz contato, até mesmo por estar arrumada demais para um determinado contexto, por exemplo”, diz a consultora
2. Investir na adaptação
Para saber como se vestir, segundo Renata, o profissional deve se fazer algumas perguntas: Com quem eu falo no dia a dia? Tenho contato com pessoas acima em hierarquia ou clientes que prezam pela formalidade? Qual a mensagem que eu quero transmitir com a minha roupa?
“A roupa pode facilitar ou dificultar o diálogo no ambiente do trabalho. Uma pessoa que não está vestida adequadamente pode inibir a pessoa com quem se faz contato, até mesmo por estar arrumada demais para um determinado contexto, por exemplo”, diz a consultora
A sugestão é que cada um adapte seu estilo à situação, ao tipo físico e ao código de conduta da empresa, observando como os colegas se vestem e o quanto o ambiente de trabalho é conservador ou não. Para Romaly, a informalidade tem mais espaço hoje, mas deve respeitar e ser adaptada ao ambiente quando for permitida.
“Os funcionários representam a imagem e reputação da empresa e do cargo que ocupam, por isso se vestir adequadamente faz parte da conduta profissional”, concorda Renata.
3. Usar roupas confortáveis
Prezar pelo conforto é o recomendável, respeitando a modelagem das roupas e o tipo físico. “Roupas justas demais não são indicadas, nem para mulheres, nem para homens. Tem que observar o caimento da peça, que é o que deixa a roupa confortável e dá sofisticação. O corte de alfaiataria é bem-vindo”, sugere Romaly.
As mulheres devem evitar decotes, saias curtas, calças de cor clara e justas e saltos muito altos. “Não precisa esconder o corpo, mas deve ter respeito com o ambiente corporativo. Alça de sutiã não deve estar à mostra, mesmo as transparentes”, alerta Renata.
3. Usar roupas confortáveis
Prezar pelo conforto é o recomendável, respeitando a modelagem das roupas e o tipo físico. “Roupas justas demais não são indicadas, nem para mulheres, nem para homens. Tem que observar o caimento da peça, que é o que deixa a roupa confortável e dá sofisticação. O corte de alfaiataria é bem-vindo”, sugere Romaly.
As mulheres devem evitar decotes, saias curtas, calças de cor clara e justas e saltos muito altos. “Não precisa esconder o corpo, mas deve ter respeito com o ambiente corporativo. Alça de sutiã não deve estar à mostra, mesmo as transparentes”, alerta Renata.
A depender da cidade e do clima, algumas regras podem ser abrandadas. Segundo Renata, “de uma forma geral, sapatos que deixam o calcanhar de fora e roupas com muita pele exposta não são recomendáveis, mas podem ser aceitáveis em cidades quentes desde que as regras de bom-senso e higiente pessoal sejam observadas”.
4. Cuidado para não virar vitrine
“A moda atualiza o visual e deve ser um norte, mas o profissional não deve ser refém disso ou se vestir como se estivesse indo ao shopping ou a uma festa”, aconselha Renata.
“A moda atualiza o visual e deve ser um norte, mas o profissional não deve ser refém disso ou se vestir como se estivesse indo ao shopping ou a uma festa”, aconselha Renata.
"O cuidado para não se tornar uma vitrine ambulante é importante para transmitir a ideia de credibilidade e seriedade no trabalho. “Nem tudo dá para adaptar ao tipo físico e ao ambiente corporativo. Padronizações extravagantes até mesmo para gravata não são indicadas”, diz a consultora.
5. Não abusar no “casual friday”
É sexta-feira e está permitido usar a roupa de festa do fim de semana? As consultoras alertam para o perigo do “casual friday”. “Mesmo sendo um dia em que as pessoas podem ir um pouco mais informais, continua sendo um dia de trabalho como outro qualquer”, diz Romaly.
Isso significa que as proibições para os outros dias, como saltos muitos altos, decotes e extravagância continuam válidas, assim como a informalidade excessiva. “Uma cliente já teve problemas ao ir de vestido e sandália sem salto para o ‘casual friday’ e ter uma reunião importante de negócios marcada de última hora”, conta Renata.
6. Como construir uma imagem de elegância?
Ter uma marca registrada no vestir, como o Steve Jobs, consiste na repetição. “Para construir uma imagem de elegância, o profissional precisa ser elegante todos os dias”, diz Renata.
A pessoa elegante está com a roupa sempre impecável, nas combinações e no caimento, além de também ter uma postura condizente com o vestuário. De acordo com Renata, “a roupa conta uma história a respeito da pessoa antes mesmo dela dizer algo. Se essa história é a imagem de elegância em repetição, a pessoa será conhecida por se vestir dessa forma”.
É sexta-feira e está permitido usar a roupa de festa do fim de semana? As consultoras alertam para o perigo do “casual friday”. “Mesmo sendo um dia em que as pessoas podem ir um pouco mais informais, continua sendo um dia de trabalho como outro qualquer”, diz Romaly.
Isso significa que as proibições para os outros dias, como saltos muitos altos, decotes e extravagância continuam válidas, assim como a informalidade excessiva. “Uma cliente já teve problemas ao ir de vestido e sandália sem salto para o ‘casual friday’ e ter uma reunião importante de negócios marcada de última hora”, conta Renata.
6. Como construir uma imagem de elegância?
Ter uma marca registrada no vestir, como o Steve Jobs, consiste na repetição. “Para construir uma imagem de elegância, o profissional precisa ser elegante todos os dias”, diz Renata.
A pessoa elegante está com a roupa sempre impecável, nas combinações e no caimento, além de também ter uma postura condizente com o vestuário. De acordo com Renata, “a roupa conta uma história a respeito da pessoa antes mesmo dela dizer algo. Se essa história é a imagem de elegância em repetição, a pessoa será conhecida por se vestir dessa forma”.
Fonte: www.portalexame.com.br - por Amanda Luz