quarta-feira, 30 de dezembro de 2009

Mulher é maioria em vagas de estágio

Mais de 60% das vagas de estágio no País são ocupadas por mulheres. É o que aponta o relatório da Secretaria Especial de Políticas para as Mulheres (SPM), que se baseou em cerca de 322 mil profissionais de 72 empresas brasileiras. A representatividade feminina no mercado de trabalho, no entanto, ainda é inferior à participação dos homens e simboliza 43% desse quadro, sendo que a proporção varia muito de acordo com os cargos. Nas funções de níveis mais elevados, eles ainda dominam: a cada três homens promovidos a diretores e gerentes, apenas uma brasileira conquista a ascensão profissional. Em geral, a participação de mulheres nestes cargos é pequena. Ocupam apenas 12% das vagas e, segundo a Secretaria, das promoções efetivadas em 2008, apenas 22,7% beneficiaram o sexo feminino.

Futuro promissor
O coordenador de Recursos Humanos e Administração da Faculdade Anhanguera de Piracicaba, professor Sérgio Santos, explica que, além do preconceito que ainda existe, os cargos gerenciais são, normalmente, oferecidos aos colaboradores que estão na empresa há mais tempo, até por conta do plano de carreira. “Já o estágio, que é o início do percurso, traz a nova conscientização da inserção da mulher no mercado de trabalho. Essas estudantes, que iniciam agora as suas vidas profissionais como estagiárias, no futuro poderão assumir a gerência de suas áreas”, explica. A conquista feminina foi grande. Este público, que começou a ganhar espaço profissional na década de 50, hoje assume cargos políticos e de liderança. “As mulheres são mais minuciosas e têm maior exatidão, enquanto os homens agem com mais razão e são incisivos para tomar decisões. O importante é que um aprenda com o outro e que se complementem”, diz Sérgio.

Fonte: Boletim Anhanguera, Ano III • n° 77 • Dezembro/09

quarta-feira, 23 de dezembro de 2009

Marketing por meio do Ciclo de Vida do Produto


No dinâmico ambiente de marketing atual, a estratégia de marketing da empresa deve ser modificada à medida que o produto, o mercado e os concorrentes mudem ao longo do tempo.

Ciclos de vida do produto
Para dizer que um produto possui um ciclo de vida, é necessário afirmar quatro pontos: (1) os produtos têm uma vida limitada; (2) as vendas do produto passam por diversos estágios, com diferentes desafios, oportunidades e problemas para a empresa vendedora; (3) os lucros aumentam e diminuem nos diferentes estágios do ciclo de vida do produto; e(4) os produtos exigem diferentes estratégias de marketing, financeiras, de produção, de c ompras e de recursos humanos em cada estágio. A maioria das curvas de ciclo de vida do produto é retratada em forma de sino.
Essa curva de CVP geralmente é dividida em quatro estágios. No estágio de introdução, as vendas crescem lentamente, à medida que o produto é introduzido no mercado, e os lucros são inexistentes em virtude dos pesados gastos com o lançamento. O estágio de crescimento é um período de rápida aceitação e melhoria substancial dos lucros. No estágio de maturidade, as vendas crescem lentamente, porque o produto conquistou a aceitação da maioria dos compradores potenciais , e os lucros se estabilizam ou declinam, devido à maior competição. No estágio de declínio, as vendas apresentam uma queda vertiginosa e os lucros desaparecem.

Estratégias de marketing: estágio de introdução
O crescimento das vendas tende a ser lento nesse estágio. Buzzel (apud Kotler) identificou muitas causas para o baixo crescimento: atrasos a expansão da capacidade de produção, problemas técnicos, atrasos na obtenção de distribuição por meio de pontos-de-venda no varejo e a relutância dos clientes em mudar comportamentos estabelecidos.
Os lucros são negativos no estágio de introdução em virtude as baixas vendas e das despesas com distribuição e promoção. É preciso muito dinheiro para atrair os distribuidores. Os gastos promocionais são altos em razão da necessidade de informar os consumidores potenciais, induzir a experimentação e assegurar a distribuição. As empresas se concentram nos consumidores mais dispostos a comprar, normalmente grupos com renda mais elevada. Os preços tendem a ser altos pelo fato de os custos serem elevados.
As empresas precisam decidir quando entrar no mercado com um novo produto. A maioria dos estudos indica que a pioneira no mercado obtém a maior vantagem. Entretanto, a vantagem da empresa pioneira não é certa. Imitadores bem-sucedidos prosperaram oferecendo preços mais baixos, melhorando o produto de maneira mais contínua ou utilizando a força de mercado bruta para ultrapassar a pioneira. Tellis e Golder (apud Kotler) identificam os fatores a seguir como sustentáculos para a liderança de mercado no longo prazo: visão de um mercado de massa, persistência, inovação incansável, compromisso financeiro e alavancagem de ativos.
Contudo, a pioneira sabe mais cedo ou mais tarde que a concorrência entrará no mercado e provocará a redução de seus preços e de sua participação de mercado. À medida que a concorrência e a participação de mercado se estabilizam, os compradores deixam de pagar um preço Premium. Nesse ponto, alguns concorrentes se retiram do mercado, e a pioneira pode aumentar sua participação caso queira.

Estratégia de marketing: estágio de crescimento
O estágio de crescimento é marcado por uma rápida expansão das vendas. Novos concorrentes entram no mercado. Os preços permanecem estáveis ou diminuem um pouco, dependendo da rapidez com que a demanda aumenta. As empresas mantêm ou aumentam seus gastos promocionais para permanecer competitivas e continuar a instruir o mercado, mas as vendas aumentam em um ritmo muito mais rápido do que os gastos promocionais.
Os lucros aumentam durante esse estágio. A empresa utiliza diversas estratégias para manter acelerado o crescimento do mercado pelo maior tempo possível: melhora a qualidade do produto, acrescenta-lhe novas características e melhora seu estilo; adiciona novos modelos; entra em novos segmentos de mercado; aumenta a cobertura da distribuição e passa para as campanhas de preferência, além de reduzir os preços para atrair a camada seguinte, formada por compradores sensíveis ao preço.

Estratégia de marketing: estágio de maturidade
Esse estágio normalmente dura mais que os anteriores e apresenta grandes desafios para a administração de marketing.
Há três estratégias para o estágio de maturidade: modificar o mercado, o produto ou o mix de marketing. Na primeira hipótese, a empresa pode tentar expandir o mercado para sua marca madura, trabalhando par ampliar o número de usuários da marca. Isso pode ser alcançado por meio da conversão de não-usuários, da entrada em novos segmentos de mercado (como a Johnson & Johnson fez ao promover seu xampu para crianças também para adultos) ou do aliciamento de clientes dos concorrentes (é assim que a Pepsi-Cola tenta conquistar os usuários da Coca-Cola).
Com a modificação do produto, os gerentes tentar estimular as vendas alterando as características do produto por meio da melhoria na qualidade, nas características ou no estilo. A melhoria na qualidade visa a aumentar o desempenho funcional do produto – sua durabilidade, confiabilidade e velocidade.
Os gerentes de produto podem tentar estimular as vendas modificando outros elementos do mix de marketing, como preço, distribuição, propaganda, promoção de vendas, vendas pessoais e serviços. A promoção de vendas provoca um maior impacto nesse estágio porque os consumidores alcançaram um equilíbrio em seus padrões (acordos de promoção de vendas). Embora os gerentes de marca utilizem a promoção de vendas pelo fato de seus efeitos serem mais rápidos e visíveis, quando em excesso, ela pode prejudicar a imagem da marca e o desempenho dos lucros no longo prazo.

Estratégias de marketing: estágio de declínio
As vendas declinam por uma série de razões, incluindo avanços tecnológicos, mudanças no gosto do consumidor e concorrência mais acirrada. Todos esses fatores levam a uma capacidade excessiva, a sucessivos cortes de preço e à deterioração dos lucros. À medida que as vendas e os lucros declinam, algumas empresas se retiram do mercado. Aquelas que permanecem podem reduzir o número de produtos que oferecem. Elas podem também se retirar de segmentos de mercado menores ou de canais comerciais mais fracos, assim como reduzir seu orçamento para promoção e diminuir seus preços.
Em um estudo sobre empresas em setores em declínio, Harrigan (apud Kotler) identificou cinco estratégias possíveis:
1. Aumentar o investimento (para dominar o mercado ou fortalecer a posição competitiva).
2. Manter o nível de investimento até que as incertezas relativas ao setor sejam dissipadas.
3. Diminuir seletivamente o nível de investimento, abrindo mão de grupos de clientes não –lucrativos e, ao mesmo tempo, intensificar o investimento em nichos lucrativos.
4. Colher (reduzir) o investimento da empresa para recuperar rapidamente o caixa.
5. Desfazer-se rapidamente do negócio, dispondo dos ativos da maneira mais vantajosa possível.
A estratégia apropriada depende da atratividade relativa do setor e da força competitiva da empresa nesse setor.

Crítica ao conceito de ciclo de vida do produto
O conceito de ciclo de vida do produto (CVP) ajuda a interpretar as dinâmicas do produto e do mercado. Ele pode ser utilizado para planejamento e controle, embora seja menos útil como ferramenta de previsão, uma vez que os históricos de venda exibem diferentes padrões e os estágios variam em duração. Os críticos afirmam que os padrões de ciclo de vida variam muito em termos de forma e duração. Eles também dizem que os profissionais de marketing raramente podem dizer em qual estágio o produto se encontra - um produto pode parecer estar maduro quando na realidade está caminhando para outra ascendência. Criticam ainda o fato de o padrão de CVP ser resultado de estratégias de marketing, e não um curso inevitável que as vendas seguem. Portanto, os profissionais de marketing devem ser bastante cuidadosos ao utilizar tal conceito.

Fonte: KOTLER, Philip. Marketing Essencial: conceitos, estratégias e casos. São Paulo: Prentice Hall, 2005.

quarta-feira, 16 de dezembro de 2009

Brasileiro lê um livro por ano e fica atrás da Colômbia


Segundo a pesquisa Retratos da Leitura no Brasil, realizada pelo Instituto Pró-Livro, o brasileiro lê pouco. No País são 77 milhões de não leitores, sendo que 21 milhões deste total é de analfabetos. Já os leitores, que somam 95 milhões, leem, em média, 1,3 livro por ano. O estudo foi realizado com cerca de cinco mil brasileiros, em 311 municípios de todos os Estados, em 2007. Se incluídas as obras didáticas e pedagógicas, este dado sobe para 4,7, mas o número ainda é considerado baixo. Nos Estados Unidos, por exemplo, a população lê, em média, 11 livros anualmente, enquanto os franceses leem sete. Na Colômbia a média é de 2,4 obras no mesmo período.
O gerente acadêmico da Anhanguera Publicações, professor Adauto Damásio, diz que o interesse pela leitura é despertado por vários fatores: histórico familiar, se os pais leem jornais, revistas ou livros em casa; a maneira que a educação formal (ensinos fundamental e médio) desenvolve o hábito e o gosto pela leitura nas crianças e nos adolescentes; se os bens culturais (cinema, teatro e biblioteca) estão à disposição das pessoas; e se existe a possibilidade financeira para a compra de livros. “Geralmente as pessoas procuram essas publicações quando têm necessidades. Os estudantes do ensino superior leem mais em função da obrigatoriedade acadêmica e do trabalho”, afirma. O professor também explica que quem lê pouco ao longo da vida estudantil ou profissional não desenvolve as competências e habilidades necessárias para enfrentar o mercado de trabalho.

Incentivo à leitura
Por acreditar no papel que a leitura tem na vida das pessoas, a Anhanguera Educacional incentiva não somente os alunos e colaboradores, mas também as comunidades onde está inserida, por meio de suas bibliotecas e do Programa Biblioteca Aberta, que fornece condições materiais e intelectuais para ajudar na formação educacional de estudantes matriculados no ensino fundamental de escolas públicas. A instituição tem, ainda, o Programa do Livro-Texto (PLT), cujo objetivo central é criar condições de acesso à compra dos livros usados nas disciplinas dos cursos.

Fonte: Boletim Anhanguera, Ano III • n° 76 • Dezembro/09

terça-feira, 15 de dezembro de 2009

Abrace o cliente

Disponível em: www.bichinhosdejardim.com
Acesso em:15 de dezembro de 2009

O que é Ergonomia?

A disciplina Ergonomia

Em agosto de 2000, a IEA - Associação Internacional de Ergonomia adotou a definição oficial apresentada a seguir.

A Ergonomia (ou Fatores Humanos) é uma disciplina científica relacionada ao entendimento das interações entre os seres humanos e outros elementos ou sistemas, e à aplicação de teorias, princípios, dados e métodos a projetos a fim de otimizar o bem estar humano e o desempenho global do sistema.

Os ergonomistas contribuem para o planejamento, projeto e a avaliação de tarefas, postos de trabalho, produtos, ambientes e sistemas de modo a torná-los compatíveis com as necessidades, habilidades e limitações das pessoas.

Domínios de especialização da Ergonomia

A palavra Ergonomia deriva do grego Ergon [trabalho] e nomos [normas, regras, leis]. Trata-se de uma disciplina orientada para uma abordagem sistêmica de todos os aspectos da atividade humana. Para darem conta da amplitude dessa dimensão e poderem intervir nas atividades do trabalho é preciso que os ergonomistas tenham uma abordagem holística de todo o campo de ação da disciplina, tanto em seus aspectos físicos e cognitivos, como sociais, organizacionais, ambientais, etc. Freqüentemente esses profissionais intervêm em setores particulares da economia ou em domínios de aplicação específicos. Esses últimos caracterizam-se por sua constante mutação, com a criação de novos domínios de aplicação ou do aperfeiçoamento de outros mais antigos.

De maneira geral, os domínios de especialização da ergonomia são:

  • Ergonomia física | está relacionada com às características da anatomia humana, antropometria, fisiologia e biomecânica em sua relação a atividade física. Os tópicos relevantes incluem o estudo da postura no trabalho, manuseio de materiais, movimentos repetitivos, distúrbios músculo-esqueletais relacionados ao trabalho, projeto de posto de trabalho, segurança e saúde.
  • Ergonomia cognitiva | refere-se aos processos mentais, tais como percepção, memória, raciocínio e resposta motora conforme afetem as interações entre seres humanos e outros elementos de um sistema. Os tópicos relevantes incluem o estudo da carga mental de trabalho, tomada de decisão, desempenho especializado, interação homem computador, stress e treinamento conforme esses se relacionem a projetos envolvendo seres humanos e sistemas.
  • Ergonomia organizacional | concerne à otimização dos sistemas sóciotécnicos, incluindo suas estruturas organizacionais, políticas e de processos. Os tópicos relevantes incluem comunicações, gerenciamento de recursos de tripulações (CRM - domínio aeronáutico), projeto de trabalho, organização temporal do trabalho, trabalho em grupo, projeto participativo, novos paradigmas do trabalho, trabalho cooperativo, cultura organizacional, organizações em rede, tele-trabalho e gestão da qualidade.


A ABERGO é uma associação sem fins lucrativos cujo o objetivo é o estudo, a prática e a divulgação das interações das pessoas com a tecnologia, a organização e o ambiente, considerando as suas necessidades, habilidades e limitações.


Disponível em: http://www.abergo.org.br/oqueeergonomia.htm Acesso em: 08 de abril de 2009

quarta-feira, 9 de dezembro de 2009

Sem virar a casaca


Profissional que vai trabalhar na concorrência só não tem a imagem abalada quando avalia o convite com bom senso e é transparente nas negociações.


O convite é comum, mesmo porque, um segmento, por menor que seja, tem os seus adversários. A transição de uma empresa para outra pode envolver mais questões e exigir mais cuidado do que se possa imaginar.

O primeiro tem a ver com a recepção da proposta. É preciso estar aberto para pelos menos ouvir e entender a novidade, mesmo estando satisfeito com a atual carreira. Essa é a dica da consultora de recursos humanos da Intellijob Marillac de Castro. Mas ela alerta que, se o profissional não gostar da instituição onde há a vaga ou tenha muitas dúvidas, não deve avançar o processo. No caso de seleções confidenciais, o ideal é buscar o máximo de informações sobre o headhunter 1, o segmento da empresa, seu faturamento, enfim, investigar, assim como estão fazendo com o candidato.

Uma vez compreendido o convite, é a hora de avaliá-lo. O primeiro passo é analisar o momento dentro da atual empresa, ver se compensa largar projetos e abrir mão de benefícios. Tentar refletir sobre o nível de satisfação é outra forma de ponderar a troca. Não querer ir trabalhar e pensar no serviço e no chefe aos fins de semana são sinais de insatisfação. Outro método indicado pela consultora é observar como a empresa tratou seus colegas em uma situação de demissão.

O momento da carreira também pode ser determinante. Um profissional estagnado e sem desafios provavelmente deve aceitar a proposta caso ela reverta esse quadro. Mesmo com uma remuneração menor. É o que acredita Robert Half. “Faz sentido ganhar menos e ter uma oportunidade de crescimento maior. É um passo para o lado para depois dar dois para a frente”, defende. Ele completa que, para evitar a frustração, o melhor é não ir pelo dinheiro.

Quando e como contar sobre a saída é a grande dúvida de muitos profissionais. Ser transparente é a melhor e praticamente a única aposta dos especialistas e dos que passaram pela experiência. Ádalo não só abriu o jogo desde o início, como comunicou aos dois diretores envolvidos, o da empresa que estava deixando e o da que estava ingressando. As duas organizações chegaram, inclusive, a conversar sobre o fato. O importante é esperar ter certeza da mudança antes do anúncio de saída, para que não se perca os dois empregos.

Contrapropostas e tentativas de segurar o bom funcionário devem ser esperadas. O essencial é não fazer leilão, pois nunca se sabe se será necessário voltar.

A fase de desligamento também não pode ser feita de qualquer jeito. Em média, esse processo dura 15 dias, período necessário, segundo a também headhunter Marillac, para que toda a documentação seja providenciada e alguém seja treinado para assumir o posto. “O funcionário não pode se mostrar disponível no dia seguinte. Isso mostra descomprometimento. Mas também o contratante não quer nem pode esperar muito”, pondera.

E quanto à instituição que perde o profissional para a concorrência, o conselho da especialista é reconhecer sua parcela de culpa e questionar se há ou se funcionam as políticas de retenção de talentos. Caso contrário, a empresa acaba virando uma mera treinadora de pessoal: os preparara, mas não os mantém. Nesses casos, os balancetes rapidamente avisam, já que são grande os custos de contratação, desligamento, treinamento e retrabalho.


1 Headhunter - Caçadores de talentos

A pedido de um cliente, eles procuram os melhores candidatos para um cargo. Às vezes, para sondar o alvo, se fazem de cliente. Depois, fazem a proposta, falam da vaga, da empresa, do segmento. O convidado deve ficar atento às fraudes. A principal dica é nunca pagar para participar de uma seleção.


Eu fico?

Confira os prós e os contras de trocar o emprego atual por um na concorrência.

Atrativos

Você já conhece o mercado, as estratégias e a dinâmica de trabalho. Vai ser estreante, mas sabe onde está pisando.

Geralmente, é uma proposta melhor, tanto financeiramente quanto com relação às possibilidade de crescimento.

A produtividade aumenta, já que você tem experiência na área. Ou seja, chega dando resultados.

Riscos

Denegrir a imagem, pois há a chance de você lidar com os mesmos clientes. A ética evita esse tipo de problema. Nunca fale mas dos concorrentes.

Não conseguir se desligar da empresa anterior e ficar fazendo comparações. A nova empresa não é filial da antiga. Se você fez a troca, enfrente as conseqüências dessa decisão.



AGNER, Marcelo: Editor. Sem virar a casaca. Matéria de capa do Caderno Trabalho & formação profissional do Jornal Correio Braziliense – Domingo. Data: 6 de dezembro de 2009 – Brasília/DF.

Aquecimento (do afeto) Global

Disponível em: www.bichinhosdejardim.com Acesso em: 9 de dezembro de 2009 às 17:25h.

segunda-feira, 30 de novembro de 2009

As 11 perguntas para responder antes de começar sua empresa

Provavelmente vocês devem imaginar que aqui eu falo sobre os passos para fazer um plano de negócios. Certo?
Errado. As perguntas abaixo ajudarão você a estruturar minimamente sua ideia e a sair do lugar sem escrever um documento formal.

1-Sua ideia causa um impacto positivo? Para merecer o dinheiro do seu cliente, você deve fazer a vida dele melhor. Ninguém vai te pagar simplesmente porque você é “engraçadinho”, a não ser que você seja comediante.

2-Sua empresa tem um mantra? Não gaste tempo fazendo uma missão longa, chata e inútil, faça um mantra pra sua empresa: uma frase curta que estabelece o que ela faz. Exemplo Empreendemia: “empreendedorismo sem enrolação“.

3-Você já saiu do lugar? Planejar é muito importante, mas se você não tentar fazer a bola rolar, você nunca saberá se ela rola ou não. Faça testes, coloque seu produto na praça e adquira feedbacks. Como diria nosso mestre Guy, “no começo: don’t worry, be crappy”.

4-Você tem um modelo de negócios? Saber como sua ideia vira dinheiro é essencial, por mais espetacular que ela seja, ela também precisa ser sustentável. Seja simples e específico.

4.1-Já sabe como ganhar dinheiro enquanto seu produto não gera receitas? Lidar com produtos normalmente requer mais capital – para adquirir fundos pra financiar isso, preste um serviço ligado à área e, com isso, aumente seus contatos nela.

5-Você tem uma lista com marcos, tarefas e premissas? Abrir uma empresa não é só difícil conceitualmente, mas na prática também. Uma lista com esses 3 pontos visando o curto prazo te ajudará a manter tudo na cabeça e analisar o andamento da abertura do seu negócio.

6-Você já tem um nicho de mercado? Saiba quem é teu cliente. Depois disso, vá conversar com ele e veja se ele realmente precisa da seu produto e quanto pagaria por ele.

7-Você tem uma apresentação com 10 slides que gaste menos de 20 minutos? Um bom empreendedor apresenta sua ideia para todos (amigo, investidor, possível sócio, empregado etc.). Não gaste o tempo dos outros falando: seja conciso e gaste o resto ouvindo.

8-Você está disposto a contratar pessoas “imperfeitas”, mas apaixonadas pelo seu produto, e pessoas melhores que você? Ignore o irrelevante e evite uma avalanche de imbecis.

9-Seu prodto é fácil de ser entendido e usado? Ser simples e rápido faz com que você receba rápidos feedbacks. Além disso, não entre em pânico porque seu produto é vendido para um fim não previsto, simplesmente continue vendendo e não reclame (saber o porquê pode ajudar).

10-Os imbecis estão te desanimando? Muitos têm medo de empreender ou mesmo não conseguem e falarão que você é igual. Não desanime, confie nos seus passos e siga em frente.

11-Você está disposto a fazer o que é certo? Riscos de multas, prisão ou mesmo a consciência pesada não compensam fazer coisas de forma errada/ilegal. Empreendedores têm caráter e se importam em fazer o que é certo – fazemos parte da sociedade, devemos contribuir para ela.


Obs.: Artigo baseado em material do blog de Guy Kawasaki, o How to Change the World

Sete erros do empreendedorismo

Os sete erros do empreendedorismo, segundo Claudio Yutaka Fukasawa, Superintendente Executivo de Pequenas Empresas do Santander Brasil:

Erro 1- mistura dos gastos pessoais e do negócio
Erro 2- descontrole e gastos pessoais, impactando retiradas.
Erro 3- diferenças entre sobra no caixa e lucro.
Erro 4- alta imobilização
Erro 5- crescimento sem planejamento de necessidade de caixa.
Erro 6- dinâmica do seu capital de giro (sem estratégia e controles, e falta de relações com bancos)
Erro 7- o empresário ter uma amante e separar da mulher que é sócia (risos). Isso quebra as finanças-vida pessoal e profissional.
Erro 7 (de verdade)- perda de foco por interferências de problemas pessoais nos negócios.

Acesso em: 30 de novembro de 2009, 15:54h.

Estudo revela que pré-adolescentes já mostram preocupação com carreira


Pesquisa da agência especializada em pesquisas de qualitativas comportamentais, Voltage, revelou que jovens com idade entre 9 e 12 buscam tanto referências para construir a própria identidade e definir suas crenças e valores como já se preocupam com a profissão.

De acordo com estudo, na hora de escolher uma carreira, pessoas próximas e familiares são as referências mais diretas. Segundo o levantamento, a profissão desejada é, na maioria das vezes, a mesma dos pais ou de pessoas próximas.

Apesar de se espelharem em pessoas próximas, esses jovens ainda se inspiram em ídolos, como artistas e jogadores de futebol. "É interessante notar que os meninos ainda afirmam que querem ser jogadores de futebol, mas a maioria tem um Plano B, caso não dê certo, ou seja, eles têm consciência do fato de não ser uma profissão acessível a todos", afirma o diretor-geral da agência, Paulo Al-Assal.

As profissões mais citadas por eles são: professor, vendedor de papelaria, podóloga, pintor, escritor, modelo, cientista, médico, médico pediatra, arquiteto, contador e jornalista.

A preocupação com os animais fez com que a medicina veterinária fosse também uma profissão bastante mencionada por esse público.

Com informações do InfoMoney.

Disponível em:

quinta-feira, 26 de novembro de 2009

O futuro começa agora

Contar com jovens aprendizes no quadro da empresa vale a pena. Apostar nessa mão de obra não só melhora a imagem da empresa como pode formar profissionais com a identidade da organização.

Aplicação sem riscos. Essa era a certeza que o Banco do Brasil tinha quando resolveu ampliar seu Programa Aprendiz. O investimento é tão seguro que o resultado foi a formação do atual presidente da instituição: Aldemir Bendine, 45 anos. Por isso, o banco prevê ampliar o projeto para 5400 adolescentes, ou seja, 1010 vagas a mais para jovens de 14 a 24 anos de todo o país. Um investimento de R$114 milhões.

Mas nem todas as organizações querem enfrentar o desafio de abrir as portas da organização para jovens sem experiência. Segundo o Ministério do Trabalho e Emprego, se a Lei do aprendiz fosse cumprida, isto é, se pelo menos 5% dos funcionários da empresa fossem jovens aprendizes, o Brasil teria um 1,2 milhão de oportunidades para esse público. Número bem maior do que as reais vagas existentes: 165 mil.

Segundo a última estimativa da Organização Internacional do Trabalho – OIT, 62% dos jovens na faixa etária prevista no programa estão em trabalhos considerados inadequados. Ou seja, instituições que não oferecem estrutura de qualificação, não priorizam acompanhamento escolar e não pagam os direitos previstos em lei como vale-alimentação e transporte.

A meta do governo é que 800 mil jovens estejam no programa até 2010. Porém, de 2008 para cá, apenas 34.425 vagas foram criadas.

Um dos motivos para essa falta de adesão das empresas à lei é o acompanhamento que ela deve fazer dos jovens. Toda empresa deve ter um gestor responsável, o que dificulta a participação. Além disso, a empresa acaba tendo responsabilidade na formação do aprendiz.

Investir em jovens aprendizes pode ser sinônimo de aposta em bons profissionais futuros. “Os aprendizes quando direcionados de forma inteligente pela empresa podem ser alternativas de contratação de funcionários bem treinados com a identidade da empresa”, observa Fernando Montero da Costa, diretor de operação da Human Brasil, consultoria em recursos humanos.

Como chegar lá

1. Ter uma boa orientação familiar, com uma estrutura que trabalhe valores como honestidade, ética, responsabilidade e comprometimento;

2. Se dedicar aos estudos e ter abertura para aprender novas tarefas, adquirir novos conhecimentos;

3. Ter determinação e expectativa de realização pessoal;

4. Ser persistente. Um emprego não é feito só de momentos bons. É preciso saber lidar com as adversidades e seguir em frente;

5. Capacidade de organização e administração do próprio tempo. Dividir as horas para estudar, trabalhar e se relacionar;

6. Atenção ao longo do caminho, para não deixar que nenhuma oportunidade passe.

AGNER, Marcelo: Editor. O futuro começa agora. Matéria de capa do Caderno Trabalho & formação profissional do Jornal Correio Braziliense – Domingo. Data: 15 de novembro de 2009 – Brasília/DF.

terça-feira, 17 de novembro de 2009

Alunos que agredirem professores poderão ser transferidos ou afastados

Os alunos responsáveis por prática de violência contra professor poderão ser transferidos para outra sala de aula ou mesmo afastados da escola, segundo determina o Projeto de Lei do Senado (PLS) 191/09, de autoria do senador Paulo Paim (PT-RS), que recebeu, nesta terça-feira (17), parecer favorável da Comissão de Educação, Cultura e Esporte (CE). O projeto será ainda examinado, em decisão terminativa, pela Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ).

De acordo com a proposta, será considerada violência contra o professor "qualquer ação ou omissão decorrente da relação de educação que lhe cause morte, lesão corporal ou dano patrimonial", praticada direta ou indiretamente por alunos ou seus pais ou responsáveis. Quando constatada violência, os alunos acusados poderão ainda ser proibidos de aproximar-se do professor ofendido ou de seus familiares.

Se necessário, determina ainda o texto, a Justiça poderá encaminhar o professor ofendido a programa oficial ou comunitário de proteção ou assistência, além de determinar a manutenção do seu vínculo trabalhista por até seis meses, quando houver o afastamento do local de trabalho.

Em seu voto favorável, o relator ad hoc do projeto, senador Sérgio Zambiasi (PTB-RS), observou que 89% dos professores - segundo levantamento promovido pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) - gostariam de contar com uma lei que os protegesse de agressões praticadas por alunos.

- Precisamos proteger também o professor. Todos olham para o aluno, mas é importante estar atento também para a situação do professor - disse Paim, durante a discussão da proposta.

Violência

Também recebeu parecer favorável da comissão o PLS 251/09, de autoria da senadora Marisa Serrano (PSDB-MS), que autoriza o governo federal a implantar - em articulação com os estados, os municípios e o Distrito Federal - o Sistema Nacional de Acompanhamento e Combate à Violência nas Escolas (Save). O projeto será analisado em decisão terminativa pela CCJ.

Segundo a proposta, que teve como relator o senador Flávio Arns (PSDB-PR), o sistema atuará prioritariamente na produção de estudos, levantamentos e mapeamento de ocorrências de violência escolar. Ao justificar o projeto, a senadora relatou ter buscado inspiração na criação de órgão semelhante pelos Estados Unidos, em 1984 - o Centro Nacional de Segurança nas Escolas. O relator ressaltou a crescente importância do tema.

- A maior preocupação da sociedade hoje não é mais com a qualidade do ensino, mas com a violência escolar - disse Arns, ao apresentar seu voto favorável.

A CE aprovou parecer pela rejeição - apresentado pela relatora, senadora Marina Silva (PV-AC) - do PLS 91/08, do senador Gim Argelo (PTB-DF), que destina recursos do Fundo Nacional de Desenvolvimento Florestal à implantação de centros de educação ambiental. Segundo a senadora, a Lei de Gestão de Florestas Públicas, em vigor desde 2006, já contempla ações de educação ambiental.

Três projetos foram aprovados em turno suplementar. O PLS 430/08, de Flávio Arns, autoriza o Poder Executivo a criar a Escola Técnica Federal de Nova Laranjeiras (PR). O PLS 402/05, do senador Marcelo Crivella (PRB-RJ), obriga os aeroportos e bases aéreas a manter homenagem permanente ao "Pai da Aviação", Santos Dumont. E o PLS 340/09, do senador José Agripino (DEM-RN), denomina Rodovia Tenente Brigadeiro Murilo Santos trecho da rodovia BR 101 localizado na cidade de Natal (RN).

Foi ainda aprovado requerimento de Paulo Paim e Sérgio Zambiasi, para a realização de audiência pública - em conjunto com as Comissões de Assuntos Econômicos (CAE), de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) e de Assuntos Sociais (CAS) - sobre projeto de criação do Vale Cultura, com a presença do ministro da Cultura, Juca Ferreira.
Marcos Magalhães / Agência Senado
(Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)

Agência Senado - 17/11/2009 - Alunos que agredirem professores poderão ser transferidos ou afastados

domingo, 15 de novembro de 2009

Picos e Vales: Princípios-chave

Texto extraído do livro " PICOS E VALES", de Spencer Johnson.

Aproveite os momentos bons e ruins em seu trabalho e em sua vida.

PARA ADMINISTRAR SEUS MOMENTOS BONS E RUINS:
Faça da realidade sua amiga

Se estiver temporariamente num pico ou num vale, pergunte-se:
Qual é a verdade nesta situação?

PARA SAIR MAIS RAPIDAMENTE DE UM VALE:
Identifique e aproveite o bem oculto num momento ruim

Relaxe e reconheça que os vales têm fim. Faça o oposto daquilo que o pôs no vale. Não seja tão centrado em si mesmo: seja mais útil no trabalho e mais amoroso na vida pessoal. Evite comparações. Descubra o bem que jaz oculto no momento ruim e aproveite-o sem demora em benefício próprio.

PARA PERMANECER MAIS TEMPO NUM PICO:
Valorize e administre seus momentos bons com sabedoria

Seja humilde e agradecido. Continue fazendo as coisas que o levaram até lá. Continue fazendo tudo cada vez melhor. Faça mais pelos outros. Poupe recursos para os vales que estão por vir.

PARA CHEGAR A SEU PRÓXIMO PICO:
Siga sua visão sensível

Imagine-se gozando de um futuro melhor em detalhes tão específicos e verossímeis que em breve terá prazer em fazer o que for preciso para chegar lá.

PARA AJUDAR AS PESSOAS:
Conte isso aos outros!

Ajude as pessoas a fazer os momentos bons e ruins trabalharem para elas também.



Spencer Johnson também é autor dos best seller: "Quem mexeu no meu queijo?" e "Gerente-minuto".

Para compreender mais a filosofia dos picos e vales, leia o livro!

segunda-feira, 9 de novembro de 2009

Não esqueça a carreira: mantenha o currículo atualizado


Profissional que deixa o currículo desatualizado pode se tornar invisível na empresa onde trabalha. Ou seja, um candidato forte à demissão

Redigir o ofício. Mandar o relatório para o chefe. Atender um cliente em tal hora. No meio dessa lista de serviços, a ordem é não esquecer nada, principalmente a carreira. Preocupados apenas com as suas obrigações, muitos funcionários acabam deixando de lado a trajetória profissional. O resultado pode ser a invisibilidade dentro da empresa. Quando não é mandado embora, esse profissional não participa de projetos inovadores.

O comodismo vem tanto da empresa quanto do funcionário, o que, segundo Rose Mary Barbosa, gerente de operações da Soma Desenvolvimento Humano, é também muito negativo para a corporação. “A estagnação gera profissionais infelizes e sem perspectivas, e instituições pouco inovadoras”, analisa.

A consultora em desenvolvimento de lideranças e equipes da Ateliê RH, Fabiana Bandeira Maia, alerta ainda que funcionários com perfil de comodismo são os mais lembrados na hora da demissão, porque não são estratégicos para a empresa, logo, são fáceis de serem substituídos. “A crise financeira mostrou muito quem eram essas pessoas, afinal, no mercado competitivo, são elas as demitidas, porque têm o desempenho baixo”, afirma.

No entanto, nem sempre é fácil descobrir quando se está caindo nessa armadilha. Foi o que aconteceu com Adriana Rana, 33 anos. A psicóloga trabalhou em uma consultoria durante 14 anos. Lá dentro, cresceu: começou como estagiária e foi contratada. Mas, nos últimos três anos de empresa, viu seus benefícios serem diminuídos; o trabalho, limitado; e percebeu que estava sendo deixada de lado em projetos inovadores. Apesar do sentimento de mesmice e de exclusão, ela não conseguia identificar o motivo do descaso.

“Só depois de três anos me sentindo assim, que resolvi contar para a dona da empresa sobre a minha infelicidade”, frisa. “Eu assumo que eu me acomodei, parte foi minha culpa, eu poderia ter continuado meus estudos, aberto meu leque de conhecimentos”, confessa. A gerente Rose Mary alerta que esse tipo de postura é muito comum. “O funcionário acha que só a empresa deve investir nele e pagar os cursos de qualificação, sendo que hoje é exatamente o contrário”, diz.

Motivação
Saber identificar os sinais do comodismo é um importante passo para não cair nele e, consequentemente, não virar uma peça empoeirada no canto do escritório. Por isso, é aconselhável observar o ambiente de trabalho e sempre pedir retornos do chefe imediato. “O profissional tem que sair da posição de vítima do sistema, da família, do serviço. Ele tem que saber que, se houve esquecimento por parte do gestor, a culpa é dele”, acredita Fabiana. Já Rose Mary prefere não colocar a culpa somente no funcionário. “O bom gestor também tem que instigar seu funcionário, um funcionário parado, infeliz, não traz bons resultados”, pondera.

Adriana sentiu na pele essa falta de estímulo. Mesmo contando que não estava feliz em sua função, a psicóloga não recebeu da gestora qualquer tipo de incentivo para reverter a situação. Afinal, ela era a única funcionária capaz de exercer determinadas tarefas, como aplicação de testes. Portanto, não poderia sair do posto em que estava. “A especialização em uma só atividade é ruim porque empresas mais retrógradas têm o raciocínio de que, se o funcionário está bem ali, por que mudá-lo de função?”, ressalta Rose Mary.

Assim, Adriana se deu conta de que a empresa onde estava era pequena para a sua trajetória profissional. A alternativa foi avisar à chefia que começaria a distribuir o currículo e que ensinaria sua função para outra pessoa. “Quando cheguei ao mercado, percebi que estava sendo mais valorizada do que na empresa”, conta. “Agora, aprendi a lição: tenho muita coisa ainda que quero desenvolver e não posso ficar na mão da empresa, vou me capacitar por conta própria para chegar aonde eu quero."

Disponível em: http://www.correiobraziliense.com.br/. Acesso em: 9 de novembro de 2009

CONAD 2010 Concurso de monografias é regulamentado

O presidente da AGAD, Samuel Albernaz, baixou ato regulamentando o 4º Concurso Nacional CONAD de Monografias, que tem a finalidade de estimular a investigação e a produção intelectual dos Administradores. De acordo com as normas, poderão participar do concurso todos os participantes do XV Congresso Nacional de Administração que estejam com inscrições efetivadas no evento.

Os trabalhos devem ser apresentados em forma de monografia, com o tema “Gestão de Talentos Pessoais”, e o simples envio dos trabalhos efetiva a inscrição, que é gratuita. A postagem precisa ser feita dentro do prazo estabelecido, com a documentação exigida, indicando o endereço da AGAD: Av. 85, nº. 1.940, Sala 06, Galeria Nacional, Setor Marista, CEP: 74160-010 - Goiânia/GO.

Cada congressista só poderá inscrever um trabalho, de autoria individual, apresentado em CD-ROM com cópia impressa. A avaliação dos trabalhos será feita por uma comissão de 4 membros. Não podem participar do concurso: diretores, parentes de diretores, funcionários da AGAD e do SINAGO e membros da comissão julgadora.

Os autores dos três trabalhos melhor classificados receberão prêmios. A entrega da premiação ocorrerá no encerramento do Congresso, dia 18/09/2010, em Goiânia.

Mais informações: www.conad.adm.br
Fonte: Informativo Espaço do Administrador - SINAGO/AGAD- 8 de novembro de 2009

quinta-feira, 5 de novembro de 2009

Acervo Digital

A revista Veja tem um acervo digital onde você pode procurar qualquer matéria, de qualquer ano, desde a primeira revista.
Uma dica é a edição 1403 de 2 de agosto de 1995, que traz os relatos dos sobreviventes da bomba de Hiroshima.
Acesse daqui!

Talento real


Operários do sorriso

A profissão de técnico em prótese dentária – TPD vem ganhando espaço e o mercado, acompanhando esse crescimento. A gratificação é certa na profissão em que o resultado é claro e visível. E o melhor, a carreira tem formação rápida.É inegável a ampliação desse mercado. Em 10 anos, o número de técnicos registrados em todo o país saltou de 10.147 para 18.667. No Distrito Federal, no mesmo período, o número passou de 160 para 363, segundo dados do Conselho Federal de Odontologia. O presidente da Associação de Técnicos em Prótese Dentária do Estado de São Paulo (Apdesp), Roberto Ken Uema, explica essa expansão. “A preocupação com a estética tem aumentado. Além disso, trata-se de um mercado dependente da economia.” O estado do Sudeste concentra o maior número de técnicos no país: 7.067.
“Depois do reconhecimento da profissão, em 1979, é que os TPDs começaram a aparecer. O aumento do número de cursos técnicos também favoreceu esse crescimento”, explica o presidente da Câmara Técnica de Registros de TPDs, José Augusto Gomes. Ele ressalta que, hoje, a atividade atingiu novo patamar, que é a especialização. Nessa profissão, a formação e atualização devem ser constantes, pois apesar de ser uma ocupação extremamente manual, as tecnologias vêm ganhando espaço.
Além da cerâmica, do gesso e do pincel, o técnico utiliza máquinas, fornos e maçaricos. Criar essa obra é tarefa árdua. Como são proibidos pelo conselho de tocarem na boca dos pacientes, os técnicos constroem um dente apenas com base em moldes e fotos. Mesmo existindo tamanhos padrões dos dentes de uma mulher e de um homem, cada um é diferente. “Não consigo fazer um dente sem ver o cliente. Só o dentista toca, mas eu converso, olho, reparo a cor da pele, o formato do rosto, porque o molde é uma coisa morta”, descreve Nara, que garante que, se fizer 1.000 molares, nenhum será igual.
Personalizado, o trabalho desempenhado pelos técnicos em prótese dentária (TPDs) pode ser longo. “Além de muito trabalho, já ouvi falar que é uma das profissões mais insalubres”, lembra Lianio Herculano, funcionário de Laurence. O problema existe: o técnico aspira gesso, pó de metal, produtos químicos, manuseia máquinas de extrema precisão e mexe diariamente com saliva e até sangue nos materiais coletados não esterilizados. “A contaminação mais comum é a do vírus da Hepatite B ou C. Mas com a proteção adequada, não há risco. O problema é que 70% dos laboratórios não cumprem as regras de uso de máscaras, luvas, protetores”, afirma o presidente da Apdesp.
“Depois de um ano e meio a dois anos de curso, o técnico recém-formado deve se inscrever no Conselho Regional de Odontologia da região onde vai trabalhar e ingressar no mercado como estagiário, exercendo a função de auxiliar em laboratórios. Essa etapa pode variar de seis meses a dois anos. À medida que vai adquirindo destreza, ele deixa de fazer apenas moldes e vai avançando nas atividades”. Roberto Ken Uema, presidente da Associação de Técnicos em Prótese Dentária do Estado de São Paulo.
Há um número alto de profissionais formados, mas o mercado não está saturado porque existe uma carência de bons técnicos. Daí a grande procura pelo curso. A carreira ainda está em franca ascensão e a profissão vem conquistando reconhecimento no Brasil. Fora do país, o técnico brasileiro é reconhecido como um profissional altamente talentoso, principalmente nos grandes centros mundiais da prótese, como Japão e Alemanha.
Não há necessidade de um curso em nível superior, pois as escolas técnicas de hoje possuem conteúdos teóricos e práticos completos e consistentes, que dão a possibilidade do aluno atuar na área. De acordo com o desenvolvimento do profissional, ele pode se aperfeiçoar e escolher uma área para se especializar. Se depois destas etapas suas necessidades não forem atendidas, a dica é complementar a carreira com a graduação em odontologia.

RAIOS X

  • Número de escolas no país: 70
  • Número de alunos formados por ano em todo o país: 800
  • Escola em Brasília: Escola Técnica Brasiliense de Prótese Dentária ( (61) 3242-9936 )
  • Carga horária: aproximadamente 1.200 horas/aula, sendo 150 destinadas a um estágio
  • Período de formação: um ano e meio, com aulas ministradas seis vezes por semana
  • Investimento: R$ 550 mensais (valor da Escola Técnica Brasiliense de Prótese Dentária)
  • Requisito: conclusão do ensino médio

Operários do sorriso. Matéria de capa do Caderno Trabalho & formação profissional do Jornal Correio Braziliense – Domingo. Data: 01 de novembro de 2009– Brasília/DF. Disponível em: https://www.correioweb.com.br/cbonline/trabalho/sup_trb_142.htm?. Acesso em: 04/11/2009.

quinta-feira, 29 de outubro de 2009

Programa 5S

O termo 5S origina-se de palavras que em japonês começam com a letra S, são elas:

OS CINCOS SENSOS

SEIRI - SENSO DE UTILIZAÇÃO ou DE DESCARTE

SEITON - SENSO DE ORDENAÇÃO ou DE ARRUMAÇÃO

SEISO - SENSO DE LIMPEZA

SEIKETSU - SENSO DE SAÚDE ou DE CONSERVAÇÃO

SHITSUKE - SENSO DE AUTODISCIPLINA

Senso de utilização
"Tenha só o necessário, na quantidade certa"

Cada pessoa deve saber diferenciar o útil; do inútil. Só o que tem utilidade certa deve estar disponível. Eliminando-se o que não é útil, você pode se concentrar apenas no que é útil.

Vantagens do Senso de Utilização

  • Reduz a necessidade de espaço, estoque, gastos com sistemas de armazenamento, transporte e seguro;
  • Facilita o transporte interno, o arranjo físico, o controle de produção, a execução do trabalho no tempo previsto;
  • Evita a compra de materiais e componentes em duplicidade e também os danos a materiais ou produtos armazenados;
  • Aumenta o retorno do capital empregado;
  • Aumenta a produtividade das máquinas e pessoas envolvidas;
  • Traz maior senso de organização e economia, menor cansaço físico, maior facilidade de operação.

Como praticar o Senso de Utilização

Escolha seu local de trabalho para uma experiência de descarte. Faça uma série de fotografias do ambiente para, no final da tarefa, comparar os resultados obtidos.


Defina quem faz o que, onde, quando e como. Dê atenção a tudo o que estiver dentro de seu ambiente de trabalho (máquinas, ferramentas, estoques, móveis, papéis etc.), e defina o que é necessário através de instruções claras, para que todos possam separar o útil do inútil.
Quantifique e avalie o que esta sendo descartado, respondendo :

  • O que deve ser jogado fora ?
  • O que deve ser guardado num depósito ?
  • O que pode ser útil para o outro setor ?
  • O que deve ser consertado ?
  • O que pode ser vendido ?
Após colocar em um local determinado aquilo que será descartado, convide as pessoas de outros setores, para que escolham, entre os itens disponíveis, o que de fato lhes interessar.


Senso de ordenação

"Um lugar para cada coisa. Cada coisa em seu lugar"

Cada coisa tem seu único e exclusivo lugar. Cada coisa após o uso, deve estar em seu lugar. Tudo deve estar sempre disponível e próximo do local de uso.

Vantagens do Senso de Ordenação

  • Menor tempo de busca do que é preciso para operar.
  • Menor necessidade de controles de estoque e produção.
  • Facilita o transporte interno controle de produção e a execução do trabalho no prazo.
  • Evita a compra de materiais e componentes desnecessários e os danos a materiais ou produtos armazenados.
  • Aumenta o retorno do capital.
  • Aumenta a produtividade das pessoas e máquinas.
  • Maior racionalização do trabalho, menor cansaço físico e mental, melhor ambiente.
Como praticar o Senso de Ordenação

Análise a situação atual - analise como as coisas estão colocadas, onde e por quê. Arrumação é um estudo de eficiência e esta depende da velocidade necessária para pegar e colocar as coisas em seus devidos lugares.
Defina um lugar para cada coisa - para definir critérios à colocação das coisas nos lugares, algumas perguntas devem ser respondidas:

  • É possível reduzir os estoques?
  • O que esta a mão precisa mesmo estar ali?
  • Os nomes das coisas estão padronizados?
  • Qual o melhor local para cada coisa?

Decida como guardar as coisas - faça uma análise do estoque, conhecendo as características de cada item, lembre-se:

  • Todas a coisas devem ter um nome e o nome deve ser conhecido de todos.
  • Todas as coisas devem ter espaços definidos de estocagem e a indicação exata do local de estocagem.

Senso de Limpeza

Cada pessoa deve saber a importância de estar em um ambiente limpo. Cada pessoa na empresa deve, antes e depois de qualquer trabalho realizado, retirar o lixo resultante e dar-lhe o fim que foi previamente acordado. Um ambiente limpo lembra qualidade e segurança.

Vantagens do Senso de Limpeza

  • Maior produtividade das pessoas, máquinas e materiais, evitando o retrabalho.
  • Facilita a venda do produto ou serviços.
  • Evita perdas e danos de materiais e produtos.
  • É fundamental para a imagem (interna e externa) da empresa.

Os principais pontos / áreas que se deve atacar com a limpeza são: processos relativos ao produto ou serviços, de trabalho, setores, estoques em geral, sucatas, depósitos, arquivos, lixo, áreas externas, fachadas, jardins, atendimento.

Como praticar o Senso de Limpeza

Com a ajuda do time de qualidade, conscientize seu pessoal sobre a importância e os benefícios da máxima limpeza no ambiente de trabalho.

Cada um passa a ser responsável pela limpeza em seu ambiente de trabalho.
Todos devem deixar ferramentas e utensílios limpos antes de guarda-los.

  • As mesas, armários e móveis devem estar limpos e em condições de uso.
  • Nada deve ser jogado no chão.
  • Diariamente, retirar pó e sujeira dos pisos, paredes, teto, e locais usados.
    Não existe exceção quando se trata de limpeza.
  • O objetivo não é impressionar os visitantes, mas proporcionar o ambiente ideal para se obter a qualidade total.

Senso de Conservação

Praticar o Senso de Saúde é estar atento ao bem-estar próprio e coletivo, com a preocupação em manter um bom clima organizacional e zelo pela qualidade das relações de trabalho, importante fator de adoecimento quando não cuidados.

Vantagens do Senso de Conservação


  • Padronização das atividades;
  • Preservação de acidentes;
  • Elevação nos níveis de satisfação e motivação pessoais;
  • Preservação e controle dos Estresses;
  • Preservação de danos;
  • Melhoria da qualidade de vida.

Como praticar o Senso de Conservação

  • Busque a padronização das melhorias, cuidando para que os estágios da utilização, ordenação e limpeza já alcançada não retrocedam;
  • Mantenha as condições do ambiente físico propício à saúde, inclusive promovendo discussões sobre a proibição do fumo no ambiente de trabalho;
  • Mantenha sempre uma atitude mental positiva;
  • Acione os Órgãos com vistas à implantação do Programa de Prevenção e Controle do Estresse no seu local de trabalho;
  • Participe sempre de reuniões com vistas à melhoria do clima organizacional e do relacionamento interno;
  • Zele pelas áreas comuns.
  • Cumpra e melhore os procedimentos de segurança individuais e coletivos;
  • Busque a saúde física, mental e emocional;
  • Realize avaliações periódicas das condições do ambiente de trabalho;
  • Promova um bom clima de trabalho ativando franqueza e delicadeza nas relações entre as pessoas. Seja gentil.
  • É preciso ter autodisciplina para respeitar, cumprir e manter decisões, obedecer às normas e seguir os padrões estabelecidos pelo grupo.

Senso de Auto-Disciplina

"Ordem, rotina e constate aperfeiçoamento"

É a rotinizacão da melhoria alcançada, a obediência à rotina, a busca constante da melhoria, a educação do ser humano.

Vantagens do Senso de Auto-Disciplina

  • Conscientização da responsabilidade em todas as tarefas, por mais simples que sejam;
  • Cumprimento de regras e procedimentos estabelecidos;
  • Redução de controles;
  • Previsibilidade nos resultados das operações;
  • Serviços dentro dos requisitos de qualidade;
  • Consolidação do trabalho em equipe;
  • Desenvolvimento pessoal;
  • Maior domínio das situações.

Como praticar o Senso de Auto-Disciplina

  • Crie procedimentos claros e possíveis de serem cumpridos. Em caso de não cumprimento, descubra a causa e atue;
  • Seja claro e objetivo na comunicação;
  • Cumpra os horários marcados para compromissos;
  • Lembre-se de que só existe dedicação e afinco quando as pessoas se comprometem com aquilo que estão fazendo, e só há comprometimento quando há participação;
  • Ao atribuir uma determinada tarefa, esclareça sempre o porquê da execução;
    Se comprometa com a melhoria contínua;
  • Amplie sua auto-estima. Pratique leitura diária pelo menos 15 minutos.

Fonte: BRANDÃO, Jorge: Professor. Programa 5s, 2008

O que o Administrador deve fazer diante de tanta mudança?

S2VN2=10P2W
Sucesso e satisfação na vida e nos negócios = 10 Passos do Prof.Wanderley

1. Visão holística. Faça ao outro aquilo que você gostaria que lhe fizessem.
2. Desaprender.
3. Aprender de novo. (Aprender a aprender)
4. Quebrar regras estabelecidas. (Cuidado!)
5. Empreender sempre.
6. Criar um ambiente de aprendizagem, inovação e colaboração, para você e para outros.
7. Melhorar sempre.
8. Criar valor para o cliente.
9. Quando no topo, cuidar apenas de pessoas, clientes e do seu produto/serviço.
10. Ética.

Fonte: Prof.Wanderley.Sucesso e satisfação na vida e nos negócios = 10 Passos do Prof.Wanderley.Mar/2007

terça-feira, 27 de outubro de 2009

Trabalhadores do Brasil são os que mais descansam: 41 dias por ano, diz estudo



Número considera os 30 dias de férias mais 11 feriados nacionais; lituanos também folgam 41 dias por ano

Os brasileiros são os trabalhadores com o maior número de dias de folga por ano, segundo indicou um levantamento da consultoria Mercer. São 41 dias, contando feriados e férias, o mesmo número registrado para a Lituânia, que ocupa o primeiro lugar junto com o Brasil.
Para os brasileiros, a empresa considerou os 30 dias de férias garantidos por lei, mais 11 feriados nacionais. Na Lituânia, os trabalhadores têm direito a 28 dias de férias por ano, mas possuem 13 feriados.
Um mês de férias
Além do Brasil, apenas dois outros países concedem 30 dias de férias às pessoas: França e Finlândia. No ranking que considera todos os dias de folgas, essas duas nações aparecem empatadas em segundo lugar, com 40 dias, já que possuem 10 feriados nacionais. Também empatada no segundo lugar está a Rússia, com 28 dias de férias e 12 feriados.
Por outro lado, em locais como Canadá, China, Cingapura e Estados Unidos, os números de dias de folga são os menores. Nos dois primeiros, os trabalhadores têm 19 e 21 dias livres, respectivamente, já nos dois últimos, são 25 dias para cada.
Considerando apenas as férias, e não os feriados, Canadá e China também ocupam os últimos lugares do ranking, garantindo por lei dez dias de descanso para seus trabalhadores.

Número de feriados
Se você pensa que o Brasil possui o maior número de feriados nacionais, se enganou. Pelo menos nesse ranking o primeiro lugar não pertence ao País, mas à Índia e ao Japão, que possuem 16 feriados cada.
Em seguida, aparecem a Coreia do Sul, a Eslováquia e o Chipre, com 15 dias. Por outro lado, Austrália, Holanda e Reino Unido possuem o menor número de feriados: oito em cada país.

Fonte:http://dinheiro.br.msn.com/financaspessoais/noticia.aspx?cp-documentid=22415672


E o descanso é merecido, leia neste blog: "Com as férias no balcão".

segunda-feira, 26 de outubro de 2009

Astros do expediente

Ir ao cinema e ler livros vão além do entretenimento. Segundo especialistas em carreira, profissionais que consomem cultura trabalham melhor e são mais criativos.
“A formação cultural é suplemento da formação técnica. Ela vai ser a responsável pela compreensão diferenciada da realidade, o que é muito valorizado nas empresas”, analisa Priscila Azevedo, coordenadora do Departamento de Carreiras da Veris Faculdade/ IBMEC Educacional.
Conhecer outras realidades, sentir culturas diferentes e fugir da visão do dia a dia ajudam o profissional a aumentar o seu rendimento e a livrar-se do esgotamento de ideias, comum no mundo empresarial. “Nas empresas, tudo é muito corrido, assim, quem tem uma bagagem cultural e consegue fazer a conexão com o que trabalha sai na frente”, aposta Márcia Garcia, diretora do Grupo Labor.
O funcionário nunca sabe em que situação vai ter que usar seus conhecimentos. Não dá para prever. Por isso, é preciso estar sempre aberto a todas as manifestações culturais. Pode ser que surja um cliente de outro país e é bom você conhecer a cultura dele, por exemplo”, complementa Carmen Cavalcanti, diretora da Rhaiz Soluções em Recursos Humanos.
“Quando falamos em cultura, abrangemos várias coisas. Toda hora, você demonstra cultura, então, o que é chamado cultura inútil também é bem-vindo”, acredita Fábio Saad, gerente de mercado financeiro da recrutadora Robert Half. “O profissional tem que levar para a empresa o que realmente for necessário para o crescimento em seu trabalho.”
No último dia 14, um projeto de lei, em que empresas dariam um vale de R$ 50 aos funcionários para compra de livros e ida a espetáculos, foi aprovado no plenário da Câmara dos Deputados, mas ainda precisa do aval do Senado. A ideia é simples: um cartão magnético com R$ 50 para trabalhadores que recebem até cinco salários mínimos gastarem mensalmente em teatros, cinema, museus, na compra de livros. Uma espécie de vale-alimentação cujo bem a ser consumido é cultural.
No Brasil, reservamos 4,4% do orçamento mensal com cultura, uma média de R$ 64,53, gastos principalmente com livros e shows.
O texto da lei que foi aprovado na Câmara contempla ainda os servidores públicos, estagiários e há uma proposta para a inclusão dos aposentados. Trabalhadores que recebam mais de cinco salários mínimos também poderão receber o vale, mas não em caráter obrigatório.
O projeto do Ministério da Cultura é pensado desde 2003, mas só agora foi aprovado pelos deputados. “Demorou a sair porque o projeto prevê incentivo fiscal para os empresários que aderirem; por isso, tivemos que consultar o Ministério da Fazenda para que eles fizessem suas avaliações de impacto”, conta Roberto Nascimento. Com a aprovação do projeto, o governo pretende aumentar em até R$ 7,2 bilhões o consumo cultural no país anualmente.
“A cultura é uma grande aliada dos recursos humanos na formação profissional, por isso, qualquer incentivo a ela é bem-vindo”. Carmen Cavalcanti, diretora da Rhaiz Soluções em Recursos Humanos

MAIA, Flávia. Os astros do expediente. Matéria de capa do Caderno Trabalho & formação profissional do Jornal Correio Braziliense – Domingo. Data: 25 de outubro de 2009 – Brasília/DF.

O lado brilhante da vida